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Livro didático só perde para a Bíblia entre os mais lidos no Brasil

Os livros didáticos estão presentes na metodologia de aproximadamente 98% dos professores de escolas públicas no Brasil, segundo levantamento do QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação. Do restante, 1% acredita que o livro é desnecessário e 1% deixa de utilizá-lo porque a escola carece.

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27/02/2013 às 18:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:29 - há XX semanas
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Os livros didáticos são considerados valiosos recursos para o desenvolvimento da educação e o acesso à cultura
Foto: Marcello Casal Jr./ABr

Os livros didáticos estão presentes na metodologia de aproximadamente 98% dos professores de escolas públicas no Brasil, segundo levantamento do QEdu: Aprendizado em Foco, uma parceria entre a Meritt e a Fundação Lemann, organização sem fins lucrativos voltada para a educação. Do restante, 1% acredita que o livro é desnecessário e 1% deixa de utilizá-lo porque a escola carece.

Como o EcoD mostrou, o Dia Nacional do Livro Didático é celebrado em 27 de fevereiro, e em menção a data, o Instituto Pró-Livro divulgou um levantamento que afirma que eles ocupam o segundo lugar entre os mais lidos pelos brasileiros, perdendo só para a Bíblia.

O presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), Sérgio Quadros, defende que o livro didático é um valioso recurso para o desenvolvimento da educação e o acesso à cultura.

"Em muitos lares brasileiros, ele é o primeiro livro, abrindo caminho para o hábito da leitura e o aprendizado. Ao longo de dois séculos, quando começaram a ser produzidos no Brasil os primeiros didáticos, os livros passaram por inúmeras transformações, visando acompanhar as novas dinâmicas em sala de aula e contribuir para uma aprendizagem significativa", explicou Quadros à Agência Brasil.

Mas, nas escolas...

Ainda de acordo com a pesquisa do QEdu, 17% dos professores, o que equivale a 36,5 mil docentes, não receberam o livro que solicitaram em 2013. Além disso, 7% dos professores (15 mil) dizem que os alunos não receberam o material no início do ano letivo.

No ensino público, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é o responsável pela aquisição e distribuição dos livros. A distribuição é feita diretamente pelas editoras às escolas, por meio de um contrato entre o FNDE e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

As instituições afirmam que os livros devem chegar às escolas entre outubro e o início do ano letivo. Nas zonas rurais, as obras são entregues na sede das prefeituras ou das secretarias municipais de Educação, que devem entregá-las às escolas.

O PNLD é executado em ciclos trienais, ou seja, a cada ano o FNDE compra e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino, repõe e complementa os livros reutilizáveis para outras etapas.

Investimento

Em 2012, foram comprados livros para os alunos do ensino médio, com investimento de R$ 883,5 milhões para a etapa, para atender a 9,3 milhões de estudantes entre o ensino regular e a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Esse número supera o do Censo Escolar 2012, no qual são registrados 8,1 milhões de alunos. Além disso, houve a reposição dos livros para o ensino fundamental, somando mais R$ 443,5 milhões.

Para 2013, o investimento foi R$ 1,2 bilhão. Pela primeira vez, escolas do campo de 1º ao 5º anos com mais de 100 estudantes receberão obras selecionadas. Está aberto o processo seletivo para as obras a serem disponibilizadas no ano letivo de 2015. As inscrições vão até o dia 21 de maio e as editoras podem também apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital.

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