Japão já conta com outra turbina flutuante na mesma região, a "Fukushima Mirai" (em japonês, "O futuro de Fukushima"), que opera com capacidade de dois mil quilowatts desde 2014
Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP/Getty Images
A maior turbina eólica marinha do mundo começará a operar, em fase de testes, a partir de setembro, no litoral da prefeitura de Fukushima, sede da usina nuclear devastada pelo tsunami de 2011, informou o governo japonês nesta quarta-feira, 17 de junho.
Esta turbina flutuante, de 220 metros de altura e com capacidade para gerar sete mil quilowatts, é parte de um projeto do governo japonês para o desenvolvimento de várias plantas eólicas "offshore" em todo o arquipélago.
A turbina, que incorpora uma subestação flutuante ligada a terra por cabos submarinos, será operada pela elétrica regional Tohoku Electric Power e servirá de teste para outras de dimensões e capacidades semelhantes que quiserem se instalar no país.
Segundo informações da agência EFE, o governo japonês e a prefeitura de Fukushima estão promovendo as energias renováveis (solar, eólica, hidráulica e geotérmica) para estimular a recuperação desta região, que sofreu a pior crise nuclear desde a de Chernobyl (Ucrânia) em 1986.
O Japão já conta com outra turbina flutuante na mesma região, a "Fukushima Mirai" (em japonês, "O futuro de Fukushima"), que opera com capacidade de dois mil quilowatts desde 2014, a cerca de 20 quilômetros da cidade de Naraha.
Além do Japão, só Noruega e Portugal instalaram até agora turbinas eólicas flutuantes em frente a sua.
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