Poluição na China: primeiro-ministro Li Keqiang prometeu em março travar "uma guerra contra a poluição
Foto: ChinaFotoPress/Stringer
Os dois maiores poluidores mundiais, China e Estados Unidos, sentem cada vez mais os efeitos das mudanças climáticas. Autoridades da capital chinesa multaram 652 instalações industriais por violação de regulamentos sobre meio ambiente nos primeiros quatro meses do ano, enquanto intensificam esforços para combater a poluição.
A qualidade do ar em Pequim tem sido objeto de grande atenção desde janeiro de 2013, quando uma espessa névoa pairou sobre a cidade, alarmando seus moradores.
O primeiro-ministro Li Keqiang prometeu em março travar "uma guerra contra a poluição", enquanto o país busca amenizar o descontentamento público, ao mesmo tempo em que reduz a dependência econômica da indústria que consome energia suja intensamente.
O órgão de proteção ambiental de Pequim emitiu um total de 14,5 milhões de iuanes (2,3 milhões de dólares) em multas durante os primeiros quatro meses do ano, informou a entidade à mídia estatal no domingo.
A China introduziu uma série de políticas e planos para resolver problemas ambientais, mas há muito enfrentar a poluição causada pela indústria pesada e governos locais obcecados com o crescimento.
Casa Branca
Nos Estados Unidos a administração do presidente Barack Obama nunca esteve tão convencida de que o aquecimento global vem mudando para pior o dia a dia dos norte-americanos e de que isso vai piorar ainda mais, concluiu o estudo Avaliação Nacional do Clima, cujos detalhes serão divulgados nesta terça-feira, 6 de maio.
"Já estamos vendo condições meteorológicas extremas e isso está acontecendo agora. Há mais ondas de calor, especialmente no Oeste e no Sul", disse Douglas Wuebbles, cientista climático da Universidade de Illinois e coautor da pesquisa.
San Jose, Califórnia: estado da Califórnia é uma das principais preocupações climáticas do país, por conta de grave estiagem que atinge a região
Foto: Getty Images
Prejuízo aos cofres
O estudo pretende enfatizar como os EUA já estão pagando vários bilhões de dólares por conta de interferências humanas que reforçaram o fenômeno do aquecimento global.
O relatório é uma versão reescrita e resumida de um projeto que foi lançado em janeiro de 2013, com mais referências científicas, avaliações de especialistas e do público e uma revisão completa da Academia Nacional de Ciências, informaram Wuebbles e o autor do estudo, Gary Yohe, da Universidade de Wesleyan, em Connecticut.
Em janeiro do ano passado, não havia nenhuma área da Califórnia em situação de seca extrema ou excepcional, mas, agora, o problema está presente em 77% do estado, mais um sinal dos efeitos do aquecimento global nos EUA, acreditam os cientistas.
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