Os produtos mais comprados por impulso nos últimos três meses foram roupas (29%), calçados (19%), eletrônicos e celulares (18%) e perfumes/cosméticos (12%)
Arte: Meu Bolso Feliz
A maioria dos brasileiros (52% do total de entrevistados) fez alguma compra por impulso nos três últimos meses. É o que revela pesquisa feita em todo o país por meio do portal de educação financeira Meu Bolso Feliz, divulgada na terça-feira, 13 de maio, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Foram ouvidas 694 pessoas sobre a relação dos consumidores brasileiros com o uso do crédito e as compras por impulso.
Os produtos mais comprados por impulso nos últimos três meses foram roupas (29%), calçados (19%), eletrônicos e celulares (18%) e perfumes/cosméticos (12%). Por impulso, as mulheres compraram mais roupas (33%) e calçados (19%), enquanto os homens compraram mais eletrônicos e celulares (26%) e roupas (24%). A principal justificativa dada pelos consumidores foram os descontos e as promoções.
O local onde as pessoas mais compram por impulso é o shopping center: 35% do total de entrevistados disseram que as compras supérfluas foram feitas em shoppings, seguido por 23% que informaram fazer isso por meio das lojas virtuais.
“Às vezes parece imperceptível, mas fatores psicológicos, subjetivos e emocionais exercem muita influência nas decisões financeiras. Por uma questão de status, algumas pessoas compram desmesuradamente apenas para impressionar a família, os amigos e até mesmo o vendedor da loja, para alimentar a autoestima.
Sem planejamento, essas pessoas adquirem produtos supérfluos e acabam se endividando excessivamente”, afirmou José Vignoli, educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz.
Falta de planejamento
Um em cada três consumidores ouvidos pela pesquisa demonstrou falta de planejamento com suas compras: 35% deles admitiram não ter o hábito de olhar o extrato bancário antes de fazer uma compra parcelada e 12% chegam a incorporar o limite do cheque especial e do cartão de crédito ao orçamento disponível para ser gasto no mês.
“O cheque especial só deve ser usado em casos emergenciais, não como fonte de renda para gastos mensais. Já o cartão de crédito transmite à pessoa a falsa sensação de não estar gastando. Esse é um dos grandes perigos para quem não está maduro o suficiente para lidar com o crédito de maneira correta. É fundamental sempre checar na fatura o valor total das compras antigas antes de se fazer uma nova dívida no cartão”, ressaltou Vignoli.
(Via Agência Brasil)
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