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SUSTENTABILIDADE

Mercados de São Paulo passam a oferecer sacolas ecológicas gratuitamente

A iniciativa corresponde a finalização do prazo concedido pela juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central, que no final de junho determinou um prazo de 30 dias para que os estabelecimentos colocassem em prática a decisão, "gratuitamente e em quantidade suficiente". Grandes redes de supermercados como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Sondas e Walmart fazem parte da lista.

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30/07/2012 às 16:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 6:03 - há XX semanas
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sacolas ecol?icas reutiliz?eis, fabricadas com material que agride menos o meio ambiente ser? distribu?as gratuitamente
Quando a oferta era facultativa, grandes redes ofereciam apenas sacolas tradicionais. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Em cumprimento a uma ordem judicial, grandes redes de supermercados de São Paulo, a exemplo de Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Sondas e Walmart fornecerão aos seus consumidores sacolas biodegradáveis ou de papel a partir de segunda-feira, 30 de julho.

A iniciativa corresponde a finalização do prazo concedido pela juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central, que no final de junho determinou o período de 30 dias para que os estabelecimentos colocassem a decisão em prática, "gratuitamente e em quantidade suficiente".

Apesar de contrárias a decisão e de não esconderem que vão recorrer por meio da Associação Paulista de Supermercados (Apas), as redes afirmaram que cumprirão as determinações da Justiça. "Não há um posicionamento final sobre o assunto, pois a questão da distribuição das sacolas está sendo tratada pelo departamento jurídico", declarou o Grupo Sondas, por meio de nota.

Apesar de contrárias a decisão e de não esconderem que vão recorrer por meio da Associação Paulista de Supermercados (Apas), as redes afirmaram que cumprirão as determinações da Justiça.

O parecer da Justiça não especifica quais serão as punições para os estabelecimento que descumprirem a ordem. Além disso, não determina como devem ser as sacolas biodegradáveis. "Algumas empresas produtoras de sacolas colocam de forma irresponsável a marca de compostável", explicou o diretor técnico da Associação Brasileira de Polímeros Biodegradáveis e Compostáveis (Abicom), João Carlos de Godoy Moreira.

Estudo analisa degradação dos materiais

Em fevereiro, o EcoD mostrou que, em um contexto em que se discute, em todo o Brasil, a proibição das sacolas plásticas nos supermercados brasileiros, sob a alegação de que elas causam impactos nocivos ao meio ambiente, comparar o processo de degradação de quatro tipos desses materiais, em igualdade de condições, durante um ano é o objetivo de um estudo iniciado por pesquisadores do Laboratório de Embalagem e Acondicionamento (LEA) do Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos (Cinteq), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Segundo o IPT, a pesquisa simulará a condição de abandono das sacolas no meio urbano. O prazo do teste foi definido para que os exemplares possam enfrentar as quatro estações do ano e todo o tipo de intempérie. Serão comparados os seguintes materiais: polietileno comum (sacola tradicional de plástico), polietileno com aditivo para degradação, papel e TNT (sacola retornável, feita de tecido não tecido, com base em polipropileno).

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