Além da variação do sexo variar sazonalmente , ela também varia geograficamente/Foto: sxc
Após analisar por muito tempo a variação na proporção de sexos da prole de morcegos Eptesicus fuscus, espécie comum na América do Norte e que come insetos, os pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, descobriram que quando a primavera começa mais cedo, os mamíferos voadores geram duas vezes mais bebês fêmeas do que os machos.
De acordo com Robert Barclays, autor do estudo, o número maior de fêmeas ocorre porque, além de nascerem mais cedo, elas conseguem se reproduzir com um ano de idade, o que não se dá com os machos.
"A seleção natural favoreceu mecanismos internos que resultam no desequilíbrio entre os sexos, porque as mães que geram uma filha deixam mais descendentes na próxima geração do que mães que geram um filho", explicou Barclays no portal da Universidade.
O resultado sugere que, além da variação de sexos sazonalmente e entre os anos, ela também varia geograficamente devido a diferenças do tempo que dura à estação.
Segundo o pesquisador, alguns outros mamíferos e algumas aves também têm a capacidade de ajustar a relação de sexo de sua prole.
A pesquisa foi publicada nessa semana na revista científica “PLos One”.
Com informações do G1
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