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Mortalidade infantil cai 73% no Brasil nas últimas duas décadas, aponta Unicef

O número de mortes de crianças com menos de 5 anos caiu 73% no Brasil nas últimas duas décadas, dados que fazem do país o quarto melhor colocado no ranking de avanços, atrás apenas de Turquia, do Peru e de El Salvador. Os dados constam no Relatório de Progresso 2012 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado na quinta-feira, 13 de setembro. Em 1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de mil crianças. Já em 2011, foram registradas 16 mortes para cada mil crianças.

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13/09/2012 às 17:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 10:36 - há XX semanas
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Nos últimos 20 anos, houve queda da mortalidade infantil na maior parte dos países examinados pelo Unicef.

Foto:Unicef/Reprodução

O número de mortes de crianças com menos de 5 anos caiu 73% no Brasil nas últimas duas décadas, dados que fazem do país o quarto melhor colocado no ranking de avanços, atrás apenas de Turquia, do Peru e de El Salvador. Os dados constam no Relatório de Progresso 2012 do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado na quinta-feira, 13 de setembro.

Intitulado O Compromisso com a Sobrevivência da Criança: Uma Promessa Renovada, o documento destaca a relação das nações que mais obtiveram conquistas na prevenção de doenças infantis.

Em 1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de mil crianças. Já em 2011, foram registradas 16 mortes para cada mil crianças. No entanto, no Brasil, as famílias ainda perdem muitos bebês devido às chamadas causas neonatais – problemas ocorridos no pós-parto.

O declínio global na mortalidade entre crianças menores de 5 anos é uma conquista significativa e uma prova do trabalho duro e da dedicação de muitos, incluindo governos, doadores, agências internacionais e as famílias”
Anthony Lake, diretor executivo do Unicef

A assessoria do Unicef informou que os números oficiais de cada país nem sempre são iguais aos usados pelo organismo, pois há uma adequação técnica para fazer a comparação entre as nações.

Declínio global

Nos últimos 20 anos, houve queda da mortalidade infantil na maior parte dos países examinados pelo Unicef, segundo a publicação. Os dados mostram que as mortes de crianças com menos de 5 anos caíram de 12 milhões, em 1990, para 6,9 milhões, em 2011.

"O declínio global na mortalidade entre crianças menores de 5 anos é uma conquista significativa e uma prova do trabalho duro e da dedicação de muitos, incluindo governos, doadores, agências internacionais e as famílias", destacou o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake. "Mas há tarefas inacabadas: milhões de crianças menores de cinco anos ainda morrem a cada ano de causas evitáveis para as quais existem intervenções comprovadas e acessíveis. Essas vidas poderiam ser salvas por meio de vacinas, nutrição adequada e cuidados básicos e de saúde materna. O mundo tem a tecnologia e o conhecimento para fazer isso. O desafio é torná-los disponíveis para todas as crianças", completou Lake.

O relatório combina estimativas de mortalidade com uma descrição das principais causas de mortalidade infantil e de estratégias que são necessárias para acelerar o progresso. As mortes de crianças com menos de cinco anos estão cada vez mais concentradas na África sub-saariana e no Sul da Ásia, que juntos representaram mais de 80% de todas as mortes de crianças menores de cinco anos em 2011. Em média, uma em nove crianças da África sub-saariana morre antes do seu quinto aniversário.

Mais da metade das mortes por pneumonia e diarreia, que juntas respondem por quase 30% dos óbitos de crianças menores de cinco em todo o mundo, ocorrem em apenas quatro países: Índia, Nigéria, Paquistão e República Democrática do Congo. As doenças infecciosas são caracterizadas por questões relacionadas às desigualdades que afetam desproporcionalmente as populações pobres e vulneráveis, sem acesso a serviços básicos e de prevenção. Essas mortes são evitáveis.

É necessário intensificar os esforços, em particular nos países mais populosos e que têm uma alta taxa de mortalidade, segundo o documento. Além de fatores médicos e nutricionais, melhorias em outras áreas como a educação, o acesso à água potável e saneamento, a proteção da criança e empoderamento das mulheres, também aumentam as chances sobrevivência e desenvolvimento das crianças.

- Acesse ao relatório do Unicef na íntegra em PDF (em inglês) -

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