Um dos grandes diferenciais do projeto é a vivência oferecida aos motoristas simulando aspectos reais do compartilhamento das vias entre ônibus e bicicletas
Fotos: Gabriel Lima
Para harmonizar a relação entre motoristas de ônibus e usuários de bicicleta no compartilhamento das vias, a Prefeitura de Salvador realizou na manhã desta terça-feira, 21 de outubro, o workshop VOU DE BOA – RESPEITO O CICLISTA. Articulado pelo Movimento Salvador Vai de Bike, em parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (SETPS) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), o treinamento é realizado na garagem das empresas e já acontece desde setembro.
A expectativa é capacitar, na primeira fase, cerca de três mil rodoviários de diversas empresas de transporte rodoviário urbano na capital baiana.
Como observa o secretário do Escritório Municipal de Projetos Especiais (Empe) do Gabinete do Prefeito de Salvador e coordenador do Movimento Salvador Vai de Bike, Isaac Edington, esse treinamento é uma oportunidade para ter a categoria como aliada e não como inimiga. “Propomos uma ação, no sentido de contribuir para esse engajamento de uma forma mais próxima, onde os motoristas tenham a oportunidade vivenciar a realidade do ciclista e receber informações sobre como devem se comportar no trânsito da cidade aumentando a segurança de todos”, explica.
Sabe-se que uma das principais reclamações dos ciclistas no trânsito, envolve a relação com os motoristas de ônibus. O workshop mostra para o motorista o quanto ele é importante para a mobilidade urbana, pelo simples fato de ser um personagem fundamental no funcionamento da cidade.
Um dos grandes diferenciais do projeto é a vivência oferecida aos motoristas simulando aspectos reais do compartilhamento das vias entre ônibus e bicicletas. Ao terem a oportunidade de se colocar no lugar do ciclista, numa situação muito próxima da realidade, os motoristas de ônibus poderão vivenciar o impacto da convivência entre esses dois modais de transporte, percebendo detalhes empíricos, como o barulho do ônibus, o vácuo e a insegurança que a proximidade pode causar.
A ideia dessa experiência é fortalecer em cada motorista o respeito a distância de 1,5 metros, entre outras normas para a segurança do ciclista.
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