Pesquisa de percepção do soteropolitano sobre a cidade está disponível na internet até 10 de outubro. Imagem: Divulgação
“Vamos conseguir associar a coleta de dados governamentais à percepção dos cidadãos sobre a cidade”, Érika Lins, secretária-executiva do Movimento Nossa Salvador
Segundo Érika, a ideia é entregar o resultado dessa pesquisa ao futuro prefeito da cidade, o que deve ocorrer nos dias 11 e 12 de dezembro, quando o Movimento Nossa Salvador vai sediar um evento na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).Na ocasião, também haverá um painel sobre mobilidade urbana (problemas e possíveis soluções), com palestrantes renomados acerca do tema, e um workshop de cidades sustentáveis. "O mais legal é que vamos dar a ele [prefeito] uma ferramenta de monitoramento. E o movimento faz isso para à prefeitura sem custos", destacou.O movimentoO Movimento Nossa Salvador teve início em 2009 e tem como característica ser participativo, apartidário e interreligioso, ao congregar entidades acadêmicas, organizações da sociedade civil, empresários, comunicadores e profissionais liberais. A entidade, a exemplo do que já é visto nas demais afiliadas à Rede Latino-Americana por Cidades Justas e Sustentáveis, atua fomentando uma atitude cidadã em três frentes de trabalho: programa de indicadores sociais, acompanhamento da gestão pública e educação para a cidadania.De acordo com Érika, dessas três frentes citadas acima, ainda falta o movimento alcançar o acompanhamento da gestão pública. A Rede Nossa São Paulo, por exemplo, possui um grupo de jornalistas dentro da Câmara de Vereadores da capital paulista com o objetivo de acompanhar e fiscalizar as votações. "Ainda não temos a estrutura que eles têm, capaz também de gerar notícias para o nosso site. Trabalhamos com parcerias porque não temos recursos. A ideia é atrairmos mantenedores para custear as ações", justificou. Terceira maior capital do Brasil, Salvador tem apenas o 8º maior PIB, segundo dados de 2011 do IBGE.
A secretária-executiva do Movimento Nossa Salvador ressaltou que o setor privado pode procurar a entidade para colaborar, mas que o apoio não vem apenas por meios financeiros. "A Uranus, por exemplo, nos fornece toda a parte de impressão, a Morya faz todas as campanhas, que são veiculadas por todas as emissoras de TV do estado, que são nossas parceiras, tudo isso sem custo. Mas tem ações que precisamos realizar e que têm de ser pagas", pontuou Érica Lins.- Participe da pesquisa Quero Salvador Melhor.
- Conheça o site do Movimento Nossa Salvador.
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