Obama falou em "traição às gerações futuras", no caso de não responder à "ameaça das mudanças climáticas"
Foto: marcn
Deixar de responder à "ameaça da mudanças climáticas" seria uma "traição às gerações futuras". A afirmação foi feita pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na segunda-feira, 21 de janeiro, em Washington, em discurso de posse que marca o início do segundo mandato do democrata à frente da Casa Branca.
"Ainda achamos que nossas obrigações como americanos não são só para com nós mesmos, mas com a posteridade", expôs Obama. Ele insistiu que "alguns ainda podem negar as provas arrasadoras da ciência", mas ninguém pode escapar "ao impacto devastador" de incêndios, secas e tempestades cada vez mais poderosas.
O aquecimento global é um dos temas que Obama alimentou durante os meses de sua campanha eleitoral para a reeleição, em 2012, tanto pela necessidade de segurança energética como para evitar desastres naturais cada vez mais destrutivos.
"O caminho em direção a novas fontes de energia será longo e, às vezes, difícil, mas os Estados Unidos não podem resistir a esta transição. Nós devemos liderá-la", destacou Obama. "Não podemos ceder a outras nações a tecnologia que vai ser a energia dos novos empregos e das novas indústrias", lembrou.
"Dessa forma, manteremos nossa vitalidade econômica, nosso tesouro nacional, nossas florestas e rios, nossos campos e montanhas coroadas de neve", acrescentou o presidente dos Estados Unidos.
Segundo Obama, esta geração de americanos foi testada por crises. "Uma década de guerra está terminando. Uma recuperação econômica já começou", ressaltou.
A cerimônia pública foi realizada no Capitólio, e a organização do evento estima que cerca de 800 mil pessoas tenham comparecido.
O número é menos da metade da posse de 2009, que contou com 1,8 milhão de pessoas. Os números totais ainda não foram divulgados.
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