Com o novo sistema, a iluminação média horizontal no campo passou de 553 lux (quantidade de luz por m2) para 1.482 lux
Foto: Divulgação
Mais modernos e eficientes, os novos projetores do estádio Governador Roberto Santos, em Salvador, mais conhecido como Metropolitano de Pituaçu, já encontram-se em funcionamento, e devem resultar em uma economia de energia elétrica de 33 MWh/ano, segundo informou a Coelba, empresa do Grupo Neoenergia, responsável pela substituição dos equipamentos.
Dotados de design mais apropriados à aplicação em estádios abertos, com ótica de precisão e alta tecnologia, os 112 projetores de Vapor Metálico 2.000 W (Watts) oferecem maior luminosidade e são mais eficientes do que os 192 projetores anteriormente instalados, de acordo com a concessionária, que investiu R$ 893 mil no projeto.
Os projetores possuem quatro ângulos distintos de abertura, dispostos de forma eficiente para melhoria do rendimento do fluxo luminoso. Com o novo sistema, a iluminação média horizontal no campo passou de 553 lux (quantidade de luz por m2) para 1.482 lux, além de promover homogeneidade da distribuição, o que proporciona também maior qualidade para as transmissões televisivas.
A diminuição na quantidade de projetores instalados reduziu o sobrepeso aplicado à cobertura do estádio em 3.000 Kg.
Pituaçu solar
A ação integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Coelba e complementa o projeto da concessionária que transformou Pituaçu no primeiro estádio com energia solar da América Latina, o que tornou o equipamento esportivo baiano um modelo para as arenas que irão implantar a tecnologia fotovoltaica na Copa do Mundo de 2014, como são os casos do Mineirão (Belo Horizonte), Maracanã (Rio de Janeiro), Mané Garrincha (Brasília) e Arena Pernambuco (Recife).
Autossuficiente em energia, o estádio de Pituaçu utiliza a tecnologia fotovoltaica desde abril de 2012, conforme mostrou reportagem do EcoD. O projeto Pituaçu Solar, realizado pela Coelba em parceria com o governo do Estado da Bahia, apoio técnico da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e apoio institucional do Instituto Ideal, custou R$ 5,5 milhões, sendo R$ 3,8 milhões investidos pela Coelba e R$ 1,7 milhão pelo governo do Estado da Bahia.
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