O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta balanço do Diabetes e ações do Ministério para prevenção da doença. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Pelo menos 346 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem algum tipo de diabetes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A faixa etária com o maior número de mortes, em 2010, é acima dos 80 anos, totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000, quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária.Fator obesidadePara o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o diabetes constitui um problema contemporâneo. Ele lembrou que, atualmente, 15% da população brasileira são obesos e que o quadro é um facilitador para a doença.“Esta é a hora de revertermos a possibilidade do nosso país ser cada vez mais um país de diabéticos”, observou o ministro, ao citar mudanças como a melhoria dos hábitos alimentares e o aumento da atividade física. “É um momento fundamental para que o conjunto da população brasileira, sobretudo os profissionais de saúde, tenham atitudes em relação à prevenção”, completou.Em 2011, o governo federal lançou o Plano de Ações para o Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que inclui medidas para a redução de casos e de mortes por diabetes.A meta é alcançar queda de 2% ao ano nas mortes prematuras provocadas por doenças crônicas, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao consumo de álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores considerados de risco para o diabetes.Cenário mundialPelo menos 346 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem algum tipo de diabetes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O órgão alerta, entretanto, que o número pode dobrar até 2030, caso não haja intervenção no cenário global. Atualmente, quase 80% das mortes provocadas pela doença são registradas em países de média e baixa rendas.O diabetes é uma doença crônica provocada pelo mau funcionamento do pâncreas, que deixa de produzir insulina em quantidade suficiente ou quando o corpo não consegue efetivamente absorver a insulina que produz, o que aumenta a concentração de glicose no sangue (hiperglicemia).O diabetes tipo 1 se caracteriza pela ausência de produção de insulina. Os sintomas podem aparecer abruptamente e incluem excesso de excreção de urina, sede, fome constante, perda de peso, alterações na visão e fadiga.O diabetes tipo 2 é provocado pelo uso ineficiente da insulina e geralmente resulta de excesso de peso e sedentarismo. Os sintomas podem ser similares aos do diabetes tipo 1, mas geralmente são menos marcantes. Por essa razão, muitos casos são diagnosticados em estágio mais avançado, quando as complicações já começam a aparecer. Até recentemente, a doença era identificada apenas em adultos, mas já há casos entre crianças. EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.Veja também:
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