CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
SUSTENTABILIDADE

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável serão metas globais

"São objetivos para o mundo inteiro, tendo como filosofia o que o planeta e a humanidade necessitam como um todo", afirmou o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral do meio ambiente, energia, ciência e tecnologia do Ministério das Relações Exteriores e coordenador-geral da Rio+20.

foto autor

18/12/2012 às 10:20 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:54 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News

paises-t.jpg
Representantes de quase 200 países concordaram com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio durante a Rio+20
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

Estabelecidos na Rio+20 para ser implementados a partir de 2015, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ainda vão passar por discussões no âmbito das Nações Unidas. No Brasil, o debate que começou entre representantes do governo, que definiram como prioridade a erradicação da pobreza no mundo, será ampliado com a inclusão de sugestões da sociedade civil e do setor privado.

Um grupo de mais de 50 pessoas se prepara para definir na tarde de terça-feira, 18 de dezembro, o que deve ser proposto na agenda global. “Vamos consultar quais são as ideias de diferentes segmentos e o que entendemos como objetivos do desenvolvimento sustentável”, afirmou o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral do meio ambiente, energia, ciência e tecnologia do Ministério das Relações Exteriores e coordenador-geral da Rio+20.

Figueiredo destacou que, diferentemente do documento que estabelece os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), no qual há metas para os países em desenvolvimento direcionadas principalmente ao combate à pobreza e à miséria, os compromissos do desenvolvimento sustentável “não se traduzem, necessariamente, em metas nacionais”.

As metas serão globais e vão valer para os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos, em diferentes níveis de exigência. Mas, em muitos casos, o esforço maior será dos países desenvolvidos"
Luiz Alberto Figueiredo, embaixador

“São objetivos para o mundo inteiro, tendo como filosofia o que o planeta e a humanidade necessitam como um todo”, ressaltou o diplomata. As metas serão globais. Se os países signatários das Nações Unidas definirem, por exemplo, que é preciso aumentar a eficiência energética global em 20%, cada país terá cotas específicas para que a soma de todos os esforços atinja a meta estipulada.

Esforço maior

“As metas serão globais e vão valer para os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos, em diferentes níveis de exigência. Mas, em muitos casos, o esforço maior será dos países desenvolvidos”, observou Figueiredo. Seria o caso, por exemplo, de um compromisso em busca de energias mais limpas.

Como o Brasil já tem mais de 80% da matriz de energia elétrica formados por fontes alternativas, a exigência maior recairia sobre economias que ainda utilizam, majoritariamente, fontes consideradas “sujas e não sustentáveis”.

As propostas que serão apresentadas pelos representantes da sociedade civil e por empresários e consolidadas com as sugestões do governo brasileiro serão entregues a uma comissão de 30 integrantes, que começa a se reunir em janeiro para alinhavar as sugestões gerais do Brasil.

O documento acordado deve ser submetido à discussão nas Nações Unidas, juntamente com as propostas de outros países.

EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Mais em Sustentabilidade