Segundo a agência, simplesmente banir as remessas de lixo eletrônico enviadas aos países em desenvolvimento não é a solução
Foto: acroll
Por Rádio ONU
Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) destaca que 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas todos os anos. O descarte envolve vários tipos de equipamentos, como geladeiras, máquinas de lavar roupa, televisões, celulares e computadores.
Países desenvolvidos enviam 80% do seu lixo eletrônico para ser reciclado em nações em desenvolvimento, como China, Índia, Gana e Nigéria. Segundo a OIT, muitas vezes, as remessas são ilegais e acabam sendo recicladas por trabalhadores informais.
Riscos à saúde
O estudo Impacto Global do Lixo Eletrônico, publicado em dezembro de 2012, destaca a importância do manejo seguro do material, devido à exposição dos trabalhadores a substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e cianeto.
A OIT cita vários riscos para a saúde, como dificuldades para respirar, asfixia, pneumonia, problemas neurológicos, convulsões, coma e até a morte.
Segundo a agência, simplesmente banir as remessas de lixo eletrônico enviadas aos países em desenvolvimento não é a solução, uma vez que a reciclagem desse material promove emprego para milhares de pessoas que vivem em condição social vulnerável.
A Organização Internacional do Trabalho sugere integrar sistemas informais de reciclagem ao setor formal e melhorar os métodos e condições de trabalho. Um outro passo indicado no estudo é a criação de leis e associações ou cooperativas de reciclagem.
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