Mariah quer ser advogada e está concluindo o High School (ensino médio, nos EUA).
Foto: Divulgação
Em todo o mundo, as mulheres gastam 200 milhões de horas para buscar água para suas famílias, todos os dias, segundo o instituto internacional Water Partners. A realidade da lata d’água na cabeça é precária, mais ainda assim, é a alternativa mais recorrente para comunidades que carecem desse recurso que boa parte de nós temos nas torneiras, diariamente em nossas casas.
A jovem norte-americana Mariah Smiley tinha 14 anos e não sabia que existiam pessoas que não tinham água em suas casas, que bebem água suja, sem nenhum cuidado – realidade vivida por 780 milhões de pessoas no mundo, ainda segundo o Water. Ao conhecer esta situação a jovem acreditou que poderia fazer algo para mudar, e fez. Assumiu a função de abastecer uma comunidade, como fazem tantas mulheres, mas em vez de levar água na cabeça, incentivada pela sua mãe, deu o primeiro passo para fundar a ONG Drops of Love (Gotas de Amor). "Ela me disse que, com apenas 1 dólar, eu conseguiria matar a sede de uma pessoa", declarou ao site Planeta Sustentável.
Em parceria com outras organizações, o Drops of Love arrecada dinheiro para levar água potável aos países subdesenvolvidos. Hoje o trabalho é feito em El Salvador, país da América Central. Aos 18 anos, Mariah ajudou na construção de postos artesanais em comunidades de baixa renda. "Eu pude acompanhar o resultado do meu trabalho, sabe? Vi as crianças felizes, bebendo a água limpa e molhando a cabeça. Essa recompensa já foi o suficiente para mim", relata.
Qualquer pessoa pode ajudar o Drops of Love realizando a doação no site da iniciativa. Até hoje, foram arrecadados mais de 20 mil dólares e os participantes doam por meio de cartões de crédito ou débito. Além dos poços para a água, o dinheiro também é usado para fortalecer o artesanato comunitário.
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