O arquipélago de Fernando de Noronha foi declarado um patrimônio natural mundial pela Unesco
Foto: EBC
É necessário aumentar os esforços a favor da priorização da proteção de áreas importantes para a biodiversidade e para o funcionamento dos ecossistemas sob condições igualitárias, uma vez que o mundo busca alcançar a meta de expansão das áreas de proteção até 2020, afirmou o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) da última quinta-feira, 13 de novembro.
A série de relatórios ‘Planeta Protegido‘, lançada em 2012, ajuda a monitorar o progresso internacional voltado ao alcance de uma das 20 metas de biodiversidade de Aichi, que estabelece o objetivo de igualdade no gerenciamento das áreas de conservação em pelo menos 17% da zona terrestre do planeta e em 10% da zona marinha até 2020.
Devido ao aumento constante da cobertura nos últimos anos, as áreas protegidas já cobrem 15,4% da superfície terrestre do mundo e 8,4% das áreas marinhas sob jurisdição nacional. Esse aumento reflete a importância que os países estão concedendo à conservação da biodiversidade e aos serviços ecossistêmicos que fornecem, disse o relatório.
Mas o relatório adverte que a meta não será cumprida apenas pela medição da cobertura geográfica das áreas protegidas. Para isso, é necessário articular uma ação global dirigida às áreas a serem protegidas, melhorar os planejamentos nacionais e avaliar a eficácia do gerenciamento das áreas sob proteção.
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