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Países desenvolvidos defendem plano ambiental para reduzir poluição do ar

A "Iniciativa para o Clima e o Ar Limpo", liderada pelos Estados Unidos, concentra-se em impor limites à fuligem, ao metano, ao ozônio no nível do solo e aos gases HFC. Grã-Bretanha, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália e Jordânia aderiram oficialmente ao plano, lançado em fevereiro. A poluição atmosférica tem relação com o óbito de até 6 milhões de pessoas por ano, segundo dados da ONU.

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24/07/2012 às 17:30 • Atualizada em 29/08/2022 às 9:49 - há XX semanas
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Planos da ONU para combater as mudanças climáticas concentram-se principalmente no dióxido de carbono (CO2)
Foto: johan wieland

Sete países, liderados pelos Estados Unidos (segundo maior poluidor mundial, atrás da China), anunciaram na terça-feira, 24 de julho, adesão à Iniciativa para o Clima e o Ar Limpo, lançada em fevereiro e que passa a contar agora com 20 signatários. A redução da fuligem e de outros poluentes do ar pode ajudar a "ganhar tempo" na luta contra as mudanças climáticas, afirmou uma autoridade norte-americana à Reuters.

Os países que aderiram recentemente ao plano foram: Grã-Bretanha, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália e Jordânia.

A poluição atmosférica, proveniente de fontes que vão dos fogões a lenha da África aos carros na Europa pode ser responsável por até 6 milhões de mortes por ano no mundo e ainda contribui para o aquecimento global, alertou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

"Se formos capazes de fazer isso, poderíamos de fato ganhar tempo no contexto do problema global de combater as mudanças climáticas", destacou em Paris o enviado especial adjunto dos EUA para o assunto, Jonathan Pershing, em um briefing à imprensa por telefone.

A poluição atmosférica pode ser responsável por até 6 milhões de mortes por ano no mundo e ainda contribui para o aquecimento global.

Pershing ressaltou que é preciso "desesperadamente" de tempo para desacelerar o aquecimento global. Diferentemente de outros países desenvolvidos, os EUA deixaram de aprovaram leis para cortar as emissões de gases de efeito estufa, apesar dos cortes propostos pelo presidente Barack Obama.

EUA tentam atrair mais países

Pershing adiantou que o governo dos EUA tenta atrair mais países para o projeto sobre poluição atmosférica, incluindo a China e a Índia, que estão respectivamente na posição um e três no ranking de emissões de gases de efeito estufa.

O plano liderado pelos EUA em Paris concentra-se em impor limites à fuligem, ao metano, ao ozônio no nível do solo e aos gases HFC. A fuligem, por exemplo, é capaz de acelerar o derretimento do gelo do Ártico quando cai como um pó escuro que absorve mais calor e derrete o gelo.

Em contraste, os planos da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater as mudanças climáticas concentram-se principalmente no dióxido de carbono (CO2), principal gás de efeito estufa liberado pela queima de combustíveis fósseis, ao qual se atribui um aumento na ocorrência de estiagens, inundações, incêndios florestais e a elevação do nível dos oceanos.

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