As taxas recordes de poluição atmosférica têm feito o governo chinês a cogitar medidas energéticas e inusitadas para combater o problema: uma delas é proibir o churrasco em zona urbana, segundo informaram as autoridades locais à agência governamental Xinhua, na quinta-feira, 21 de fevereiro.
A ideia polêmica divide opiniões e gerou grande repercussão no microblog chinês Weibo. Mas não será adotada sozinha: o pacote inclui a redução do consumo de energia no processo de cozimento, com técnicas de preparação de alimentos que produzem menos fumaça e poluição, além da restrição do uso de fogos de artifício.
Anteriormente, o país determinou o fechamento de fábricas, corte na queima do carvão e a proibição de determinadas classes de veículos nas estradas nos dias com maior taxa de poluição. No início do mês de janeiro, o índice que mede a poluição do ar chegou a 755 PM, bem acima do limite de 500 e mais de 20 vezes o considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Não é a primeira vez que as autoridades orientais recorrem a medidas secundárias para minimizar grandes problemas ambientais. No último verão local, em junho, o Japão resolveu estimular a utilização de roupas leves no trabalho para reduzir o consumo de energia – e, por consequência, o impacto do encerramento da atividade nuclear no país.
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