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Pesquisadores brasileiros testam bactérias no combate à poluição por petróleo

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IM/UFRJ) pode ajudar a recuperar ambientes poluídos por petróleo de forma natural. O projeto divulgado na segunda-feira, 18 de junho, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), usa bactérias para degradar combustíveis fósseis, que são baseados em carbono.

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19/06/2012 às 14:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 22:59 - há XX semanas
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Ambientes ameaçados poderão ser limpos de forma natural/Foto:
Marine Photobank

Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IM/UFRJ) pode ajudar a recuperar ambientes poluídos por petróleo de forma natural. O projeto divulgado na segunda-feira, 18 de junho, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), usa bactérias para degradar combustíveis fósseis, que são baseados em carbono.

O processo, chamado de bioremediação, consiste em selecionar e multiplicar em laboratório microorganismos do local, e os soltá-los no meio ambiente. “Uma vez degradado o combustível, a população de bactérias vai diminuindo naturalmente, devido à menor oferta de nutrientes,” explicou Alexandre Rosado, pesquisador do instituto.

Segundo o pesquisador, a fermentação aeróbia de bactérias do tipo Pseudomonas sp., isoladas em poços de petróleo, produz o biossurfactante (nome técnico do composto orgânico) que, por sua vez, permite acessar e degradar as cadeias de carbono do petróleo para obter energia. O resultado é uma espécie de “biodetergente” que desaparece à medida que também diminui a presença do combustível fóssil na área afetada.

Mas para ser eficiente, o biodetergente exige que o local afetado tenha uma flora bacteriana capaz de processar combustíveis fósseis, condicionou Rosado. “Desenvolvemos um projeto de limpeza no mangue que, normalmente, demoraria 30 anos para se limpar sozinho. Com o uso da bioremediação, o lugar está recuperado em apenas três anos”, concluiu o pesquisador da UFRJ.

Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

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