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Pesquisadores descobrem detritos do tsunami do Japão no mar do Alaska

Um grupo de cientistas e artistas resolveu fazer uma expedição pelas praias de um dos lugares mais selvagens da América, o Alasca. Durante o trabalho, batizado de "Giro", e que tem o objetivo de conscientizar a população sobre o que o lixo pode causar na vida marinha, os pesquisadores descobriram que parte dos resíduos marinhos encontrados no local vem de uma grande corrente oceânica conhecida como Giro do Pacífico Norte.

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10/10/2013 às 14:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 6:35 - há XX semanas
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A expedição vai compor uma exposição em Museus
Fotos: Divulgação

Um grupo de cientistas e artistas resolveu fazer uma expedição pelas praias de um dos lugares mais selvagens da América, o Alasca. Durante o trabalho, chamado de Giro, e que tem o objetivo de conscientizar a população sobre o que o lixo pode causar a vida marinha, os pesquisadores descobriram que parte dos resíduos marinhos encontrados no local vem de uma grande corrente oceânica conhecida como Giro do Pacífico Norte.

E espantem-se: há detritos arrastados do tsunami japonês, ocorrido em 2011. Embora esse lixo venha de todas as formas e tamanhos, quase tudo é de plástico.

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Segundo Julie Decker, curadora do Museu Anchorage e uma das participantes da jornada, encontrar esses resíduos fez aumentar a conscientização sobre o lixo marinho.

A equipe do Giro achou milhares de mata-moscas estampadas com logos de equipes de esportes americanos, engradados de plástico de cerveja, refrigerante e inúmeras garrafas. O tipo mais comum de lixo foram os materiais perdidos de barcos de pesca e navegação comercial, como redes de pesca, boias e corda - objetos que são mais propensos a armadilhas marinhas, prejudicando a vida selvagem.

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Resíduos e Arte

Os resíduos coletados durante a expedição serão usados para criar esculturas voltadas a uma exposição do Museu de Anchorage. "Os artistas vão se engajar em pesquisa da mesma maneira que os cientistas fazem", explicou Julie ao site Fast.Co Exist.

Mark Dion, um dos artistas presentes na expedição, sugere que artistas e cientistas sejam aliados naturais no esforço para impedir que os oceanos do mundo se tornem um grande aterro, porque ambos pensam e se preocupam profundamente com questões de conservação.

Após a exposição no Museu Anchorage, os organizadores vão reembalar as peças para realizar apresentações itinerantes ao redor do mundo.

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