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Pinturas famosas ficam "sem árvores" para chamar a atenção para o desmatamento

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12/11/2013 às 9:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 14:28 - há XX semanas
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Pesquisador retirou árvores de grande obras para alertar sobre desmatamento
Imagens: reprodução

Cansado de alertar sobre o problema causado pelo desmatamento através de imagens de satélite, o pesquisador Iain Woodhouse, da Universidade de Edimburgo, descobriu uma maneira mais interessante de atrair olhares para o seu objeto de estudo: recriando grandes obras de pintores do século 19.

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Oliveiras com o Céu Amarelo e o Sol, Van Gogh, 1889

Assim, em conjunto com a artista Alice Ladenburg , ele retirou, com o auxílio de um editor de imagens virtuais, as árvores dos originais "Oliveiras com o Céu Amarelo e o Sol", de Van Gogh, "A Carroça de Feno", de Constable, e "Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte", de Seurat.

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Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, Seurat, 1884

Woodhouse acredita que a melhor forma de representar a perda de algo é justamente pela ausência, especialmente em um continente onde o desmatamento em larga escala é fruto de séculos e não de décadas como no Brasil. "Não é fácil chamar a atenção do observador para algo que não está lá", declarou ele à Folha de S.Paulo.

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A Carroça de Feno, Constable, 1821

O pesquisador também é responsável por outros projetos criativos voltados à conservação ambiental. Ao plantar árvores com crianças no Maláui, na África, ele as estimula a nomeá-las. De acordo com ele, a nomeação cria uma proximidade entre as plantas e as crianças, que criam um vínculo afetivo com elas e passam a cuidar frequentemente do vegetal.

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