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Plantas morrem na presença de Wi-Fi, indica pesquisa

Meninas dinamarquesas realizaram pesquisa na escola usando roteadores e perceberam que plantas expostas às ondas eletromagnéticas não cresceram e algumas morreram. Cientista sueco quer reproduzir experimento em laboratório para verfificar.

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29/05/2013 às 11:00 • Atualizada em 30/08/2022 às 12:07 - há XX semanas
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1024px-woman-typing-on-laptop.jpgCada vez mais, tecnologia sem fio vem dando indícios de ser prejudicial à saúde
Foto: Mattheuw Bowden/ Wikimedia Commons

É na dúvida que reside a força motriz da ciência. E foi esse o passo inicial de uma pesquisa realizada por cinco meninas dinamarquesas, estudantes do nono ano da escola. Elas realizaram uma experiência usando plantas e Wi-Fi para a disciplina de ciência. As estudantes achavam que dormir perto do celular influenciava a concentração durante a aula no outro dia. Mas descobriram algo mais.

Para verificar se existia alguma influência da radiação, elas expuseram seis amostras de Lepidium sativum, um tipo de agrião, em uma sala sem radiação, e seis bandejas em outra sala ao lado de dois roteadores - de acordo com cálculos, esses aparelhos emitem o mesmo tipo de radiação que um celular comum.

Durante 12 dias, elas fotografaram as plantinhas e observaram seu desenvolvimento. Resultado: as que estavam na sala com roteadores não se desenvolveram, algumas morreram, enquanto as que estiveram sem a presença do roteador cresceram normalmente, informou o site Mother Nature Network. cress-collage.jpgAmostras de Agrião expostas à radiação não se desenvolveramFoto: Divulgação

Ciência atenta

Pela experiência, as meninas receberam honrarias na competição de ciências da escola e KR 1.000,00 (cerca de R$ 308), e um olhar atento de cientistas. Um professor de neurociência no Instituto Karolinska, na Suécia, Kim Horsevad está interessado em repetir o trabalho das meninas em ambientes científicos com condições controladas.

"Não há dados suficientes sobre o assunto, mas parece que é tão óbvio que meninas do nono ano podem verificar os danos", pontuou o professor. "Pessoalmente, a minha intuição sempre me disse para evitar o Wi-Fi e outros tipos de interferências eletromagnéticas desnecessárias", disse Horsevad ao site Project Avalon.

team-karse-til-dr-dk.jpgAs "pesquisadoras" são estudantes de uma escola da Dinamarca.

Já em 2010, um estudo realizado pela Universidade Wagenigen, na Holanda, davam indícios da poluição eletromagnética adoecendo árvores. Segundo os pesquisadores, a radiação emitida pela tecnologia está ligada a fatores como problemas no crescimento de árvores, morte de algumas camadas de tecidos e diversas fissuras e sangramentos nas cascas.

Para chegar a essa conclusão, a equipe realizou uma série de testes para identificar o grau de influencia da rede sem fio nas árvores. Entre elas, os pesquisadores expuseram 20 árvores de carvalho a diversos tipos de radiação por um período de três meses, revelando que aquelas colocadas perto dos sinais apresentaram um brilho semelhante ao chumbo, causado pela morte das camadas superior e inferior da epiderme das folhas.

Como reduzir a exposição ao celular:

  1. Use somente para ligações rápidas;
  2. Prefira o viva-voz ou o fones de ouvido (os headsets);
  3. Não durma perto do aparelho, se precisa de alarme, aumente o volume do som e deixe o distante de seu corpo durante o sono;
  4. Não o mantenha próximo ao corpo, como no bolso;
  5. Em sua casa ou sua empresa, prefira sistema com fios ao Wi-Fi.
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