Imagem: Reprodução
Em pouco mais de três décadas teremos nove bilhões de habitantes no nosso planeta. Graças às inovações na área da saúde, a humanidade multiplicou o seu número em pouco menos de dois séculos. Só para se ter ideia, o primeiro bilhão só foi alcançado em 1802, levando mais 125 anos para dobrar a população.
Para alimentar tanta gente, o jeito encontrado pela sociedade foi abusar dos fertilizantes. Entretanto, o CO2, nitrogênio, fósforo, potássio e o zinco utilizados para aumentar a produtividade do solo acabaram mostrando-se extremamente nocivos ao meio ambiente e a saúde humana em longo prazo.
Lançado esta semana pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com a contribuição do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o relatório Our Nutrient World constatou que o uso excessivo de fertilizantes gerou degradação do solo e da água, levando ao efeito contrário do desejado: a perda de segurança alimentar e de biodiversidade.
O documento indica, assim, dez ações para reduzir o problema, como o incremento da eficiência do uso de nutrientes na produção agropecuária e o desenvolvimento de sistemas de combustão de baixa emissão e energeticamente eficientes no setor de transportes.
O relatório sugere que a eficiência no uso dos nutrientes melhore 20% até 2020, reduzindo em 20 milhões de toneladas por ano o uso de nitrogênio.
De acordo com o documento, há poucas ações intergovernamentais que buscam solucionar os problemas associados ao nitrogênio, fósforo e outros nutrientes. Segundo o texto, a melhoria da eficiência é um desafio para todos os países contribuir para uma economia verde.
Conheça aqui o relatório completo (em inglês)
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