Houve um branqueamento sem precedentes nas regiões norte e central das Grandes Barreiras de Corais", localizadas na Austrália
Foto: Grid Arendal/Glenn Edney
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou na quarta-feira, 25 de maio, uma nova iniciativa para proteger os recifes de corais em todo o mundo. Em Nairóbi, no Quênia, onde está sendo realizada a segunda Assembleia da ONU para o Meio Ambiente, o diretor-executivo da agência, Achim Steiner, afirmou que "os humanos causaram o desaparecimento de quase 20% dos corais".
Segundo Steiner, "para que a área tenha uma chance de lutar é necessária uma ação precoce e eficaz para combater a mudança climática".
O Pnuma informou que "houve um branqueamento sem precedentes nas regiões norte e central das Grandes Barreiras de Corais", localizadas na Austrália. O local é considerado Patrimônio Mundial da Unesco, a agência da ONU para Educação, Ciência e Cultura.
Maldivas e Índia
O branqueamento também foi registrado na região central do Oceano Índico, nas ilhas Maldivas, no Sri Lanka e nas ilhas Laquedivas, na Índia. Nessa última região o problema atingiu 100% dos corais em alguns locais e muitos não vão sobreviver.
O relatório revelou que o branqueamento é uma das principais ameaças aos corais de recifes. Quando o problema ocorre, os corais se tornam mais vulneráveis à erosão e perdem sua estrutura.
O mecanismo de proteção dos corais lançado pelo Pnuma conta com informações ainda da Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos, Noaa, do WWF, do Centro de Ciência Climática das Ilhas do Pacífico e do Serviço Geológico americano.
(Por Edgard Júnior, da Rádio ONU)
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