Imagem: Divulgação
Centenas de representantes de governos, cientistas, entidades civis e empresários estarão reunidos a partir de segunda-feira, 18 de fevereiro, na sede do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), em Nairóbi, no Quênia, onde participam até sexta-feira (22) das primeiras sessões universais do Conselho Administrativo do órgão e do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente, sob o tema Rio+20: dos resultados à implementação.
Vale lembrar que, até 2012, apenas os 58 países integrantes do programa participavam do encontro, mas a adesão foi ampliada para todos os Estados-membros a partir de 2013, de acordo com decisão da Assembleia Geral da ONU que reforça um entendimento alinhavado durante a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), segundo o qual o Pnuma deveria ser fortalecido.
Além de ratificar o fortalecimento do Pnuma a sessão do Conselho Administrativo tratará de diversas questões urgentes, como produção e consumo sustentáveis para agenda de desenvolvimento pós-2015; novas formas de financiamento contra resíduos e poluentes químicos; e a implementação prática das decisões da Rio+20.
Ao longo da semana o Pnuma lançará relatórios que abordam tópicos emergenciais como o degelo acelerado no Ártico, as últimas análises sobre as consequências para o sistema hormonal da exposição a compostos químicos perigosos e um panorama sobre o acesso a energia elétrica em diversos países.
Amplificar e acelerar políticas
Também será anunciada uma nova iniciativa, liderada pelo Pnuma, com ênfase no intercâmbio de tecnologias e expertise para países em desenvolvimento no combate às mudanças climáticas.
“O Pnuma e sua longa parceria com governos, agências da ONU e comunidade científica, entre outros, está entrando em uma nova fase para melhor atender às necessidades de uma população global crescente sem extrapolar os limites do planeta”, afirmou o subsecretário da ONU e diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner.
“O tema central do Conselho Administrativo, ‘Rio+20: dos resultados à implementação’, ressalta que é chegada a hora de amplificar e acelerar os diversos tratados e políticas colocados em prática com sucesso nos últimos 40 anos. A partir deste encontro, e como consequência das mudanças implementadas nos últimos anos, o Pnuma poderá maximizar seu potencial de atuação para criar as bases um século 21 sustentável”, completou Steiner.
40 anos de Pnuma
Para marcar seu 40º aniversário, o Pnuma lançará na terça-feira (19), o livro Unep – The First 40 Years (Pnuma, os Primeiros 40 Anos), de autoria do conservacionista Stanley P. Johnson. A obra mostra a evolução desde a fundação do programa na Conferência de Estocolmo, em 1972, até sua posição atual no centro do movimento ambiental.
“O Pnuma tem uma longa trajetória, desde quando era um pequeno secretariado ocupando uma sala sobre um supermercado em Nairóbi até a instituição global dos dias de hoje. Johnson mostra essa evolução em detalhes, ao mesmo tempo em que conta a história fascinante da percepção dos problemas ambientas enfrentados pelo mundo e os esforços somados contra eles”, analisou Achim Steiner.
- Leia o livro sobre os 40 anos do Pnuma na íntegra (em inglês) -
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