O poço está situado a 25 metros do mar e não está "em situação de precisar se a a água contaminada vai ou não parar no mar"
Foto: Greg Webb/ UN Photo
O nível de Césio em um poço da usina nuclear de Fukushima Daiichi aumentou em 90 vezes durante três dias, informou a Tepco, administradora da unidade, na terça-feira, 9 de julho. Como o poço fica entre os reatores e o mar, a dúvida é se esse elemento de radioatividade poderia alcançar o Oceano Pacífico.
A água do subsolo, em um ponto situado a 25 metros do mar, saltou de 99 becquerels/l de Césio 134 e 210 Bq/l de Césio 137, em 5 de julho, para 9.000 becquerels/litro de Césio 134 e 18.000 becquerels de Césio 137, na segunda-feira (8). Ou seja, a quantidade de elementos radioativos foi de 91 vezes maior no primeiro elemento e de 86 no segundo, segundo a agência de notícias France Presse (AFP).
"No momento não estamos em situação de poder dizer se a água contaminada vai ou não parar no mar", explcou a Tepco, comprometendo-se a adotar medidas que impeçam a contaminação do oceano.
O poço de teste onde elementos radioativos foram encontrados está situado próximo a um tubo por onde vazou grandes volumes de água contaminada um mês após a catástrofe atômica em Fukushima.
O acidente
A crise em Fukushima Daiichi, produzida após a passagem do devastador tsunami, em 11 de março de 2011, arrasou o nordeste do Japão e até hoje é considerado como o pior acidente nuclear desde Chernobyl (cidade ucraniana devastada pela radioatividade de suas usinas em desde 26 de abril de 1986). As emissões de poluentes afetaram a agricultura, a pecuária, a pesca local e esvaziou cidades nipônicas
Com volume de 714,8 milhões de metros cúbicos, o Pacífico banha países da Ásia, Oceania e da América, incluindo todo o Oeste da América do Sul; além de estar presente na Antártica e no Ártico. Esse oceano abriga três conjuntos de ilhas de países que compõem a Oceania, denominadas Melanésia, Micronésia e Polinésia, segundo o site Só Geografia.
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