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Poluição da Ásia contamina Estados Unidos e Canadá, afirma pesquisa

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Maryland (leste), do centro da Nasa Goddard Space Flight Center e da Associação de Universidades para a Pesquisa Espacial (USRA, na sigla em inglês), em Maryland, indicou que, a poeira e a poluição de aerossóis produzidos na Ásia atravessam o oceano e contaminam o ar do Canadá e dos Estados Unidos.

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04/08/2012 às 9:00 • Atualizada em 30/08/2022 às 1:39 - há XX semanas
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A análise foi baseada em dados do satélite da Nasa - Calipso. Foto: NASA Goddard Foto e Vídeo

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Maryland (leste), do centro da Nasa Goddard Space Flight Center e da Associação de Universidades para a Pesquisa Espacial (USRA, na sigla em inglês), em Maryland, indicou que, a poeira e a poluição de aerossóis produzidos na Ásia atravessam o oceano e contaminam o ar do Canadá e dos Estados Unidos.

A pesquisa, que foi publicada na revista Science, sexta-feira, 13 de agosto, constatou que, metade das partículas de aerossol presentes na América do Norte são de fora da região, onde grande parte é poeira de origem natural e não produzida pela queima de carvão ou outros combustíveis fósseis. A ação pode piorar os efeitos das mudanças climáticas.

De acordo com o estudo, os esforços da América do Norte para deter a contaminação não seriam suficientes, pois as emissões de poeira podem aumentar devido a condições meteorológicas cada vez menos úmidas, da seca e da desertificação provocada pelas mudanças climáticas

A análise foi baseada em dados do Calipso, satélite dos Estados Unidos e da França voltado para vigilância do meio ambiente. A partir dele, cientistas identificaram quais partículas de pó eram naturais e quais tinham origem contaminante.

"Para mitigar os efeitos dos aerossóis sobre a mudança climática regional, as ações de uma única nação são insuficientes. O mundo deve trabalhar em cooperação e agir em sincronia para enfrentar os desafios da saúde mundial em um planeta em transformação", frisou o estudo.

Com informações da France Presse.

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