Fotos: Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários
Se você acredita que ser bombeiro não é para qualquer um, pode mudar de ideia após fazer uma visitinha a Portugal. Embora haja exigências mínimas para o exercício da profissão, no país lusófono, grande parte da estrutura do Corpo de Bombeiros local é formada por voluntários, que arriscam a pele para salvar vidas a troco de gratidão.
A estruturação voluntária permite uma maior descentralização do serviço, que é encontrado em bairros isolados e comunidades pequenas, diferentemente do modelo brasileiro. De acordo com especulações, a profissionalização do setor exigiria do país 400 milhões euros ao ano, soma valiosa em tempos de crise econômica.
Para André Couto, da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Portugal "só tem a ganhar" se a rede voluntária de bombeiros puder ser "preservada e até reforçada".
Serviço
Mas a vida de bombeiro voluntário não é tão fácil como pode parecer. Além de realizar cerca de 320 horas de formação para exercer a profissão, é necessário disponibilidade física, psicológica e dedicar entre 50 e 146 horas obrigatórias, após formado.
E o serviço não é só apagar fogo: o bombeiro no país serve como uma espécie de agente voluntário, que corta árvores e capins dos locais públicos, por exemplo. Mas essas tarefas não excluem a de extinguir incêndios e salvar vidas. No último ano, duas bombeiras perderam a vida no exercício voluntário.
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