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Produtores de biocombustíveis pressionam Obama por metas mais ousadas

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23/08/2014 às 10:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:18 - há XX semanas
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Metas finais da EPA foram enviadas a Casa Branca nesta sexta-feira, onde seguem para última revisão
Foto: Neil R

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) enviou para a Casa Branca na sexta-feira, 22 de agosto, suas metas finais para utilização de biocombustíveis em 2014, regra há muito adiada que entra agora em sua última rodada de revisão antes do lançamento público, informou a agência de notícias Reuters.

A administração Obama enfrentará uma nova etapa de pressão por parte dos produtores de biocombustíveis, que buscam mudanças na regra, e opositores do mandato para combustíveis renováveis, que esperam que as autoridades continuem firmes em relação aos cortes propostos para a meta.

Não está claro quanto tempo a regra permanecerá no Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca (OMB, na sigla em inglês). Tais comentários podem se arrastar por meses, mas o OMB pode agir mais rapidamente algumas vezes.

Em 2013, a agência levou pouco mais de 30 dias para enviar os objetivos finais de volta à EPA. "Não ficaríamos surpresos se o OMB repetisse o rápido retorno do ano passado", disse a ClearView Energy Partners em relatório.

Fontes da indústria de biocombustíveis esperam que as metas sejam mais elevadas na regra final, mas provavelmente ainda muito menores do que o Congresso pretendia.

A EPA irritou os produtores de biocombustíveis em novembro, quando emitiu um esboço da meta para 2014 reduzindo as exigências federais para mistura de etanol e biodiesel ao fornecimento de combustível dos EUA.

Mais elevadas

Fontes da indústria de biocombustíveis esperam que as metas sejam mais elevadas na regra final, mas provavelmente ainda muito menores do que o Congresso pretendia quando ele formulou o mandato conhecido como Renewable Fuel Standard, em 2007.

Com um atraso de quase nove meses na revisão das regras, os produtores de biodiesel têm enfrentado baixos preços de combustível e incerteza do mercado.

Citando preocupações de que os mercados de energia dos EUA não consigam absorver os níveis de biocombustíveis exigidos pela lei, a EPA reduziu a obrigatoriedade de utilização de biocombustíveis de 18,15 bilhões de galões (68,7 bilhões de litros) para 15,21 bilhões de litros em 2014.

A agência disse nesta sexta-feira que continua comprometida com os biocombustíveis e disse que seu objetivo é colocar o programa de combustível renovável "em um caminho que suporte o crescimento contínuo."

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