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Projetos incluem catadores de materiais recicláveis no Carnaval

Após o Carnaval, o cenário é geralmente desolador: toneladas de lixo espelhados pelos circuitos da festa e, por vezes, sobra até mesmo para o oceano mais próximo.

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14/02/2013 às 15:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 7:02 - há XX semanas
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Foto: Gov/Ba

Após o Carnaval, o cenário é geralmente desolador: toneladas de lixo espelhados pelos circuitos da festa e, por vezes, sobra até mesmo para o oceano mais próximo.

No tradicional Carnaval carioca, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) recolheu 770 toneladas de lixo durante os cinco dias de festa. A quantidade de resíduos coletado é 20% maior que em 2012, quando foram recolhidas 643 toneladas.

Em Salvador, o montante foi ainda maior: cerca de 1.109 toneladas de lixo foram coletados pela Empresa de Limpeza Urbana do Município (Limpurb).

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Foto: Divulgação

Recicláveis

A coleta seletiva também esteve presente na capital fluminense. A Associação de Blocos da Zona Sul, Santa Teresa e Centro do Rio (Sebastiana) capacitou mais de 200 catadores para recolher 10.441 quilos de resíduos das ruas. O volume foi maior que o de 2012, quando foram coletadas oito toneladas de resíduos recicláveis, segundo a Sebastiana.

Os catadores de material reciclável recebem de R$ 70 a R$ 300 por dia de trablho, a depender da produtividade e da qualidade do material

O projeto EcoFolia Solidária, que atua há nove anos na folia soteropolitana, reúne cerca de 2,5 mil catadores para fazer a coleta seletiva no Carnaval. O balanço oficial ainda não foi divulgado, mas a expectativa é que o número ultrapasse a marca de 100 toneladas recolhidas, alcançada em 2012.

A iniciativa inovou este ano: além da tradicional atuação nas ruas, 15 catadores cadastrados recolheram resíduos recicláveis dentro de um bloco da festa, o Me Abraça.

Geralmente, os catadores não possuem acesso aos blocos e camarotes e os resíduos produzidos nesses ambientes, por vezes, se misturam ao lixo comum. Para tanto, o EcoFolia fez um parceria com o Projeto Humanizar, que visa ir além do Carnaval, no intuito de dar condições adequadas de trabalho, treinamentos e capacitação aos catadores.

Como o projeto ajuda: cada catador recebe um kit de proteção individual, com calça, camisa, luva, botas e protetores auriculares, além de três tíquetes de refeição diários. Os catadores têm aind acesso a cinco centrais de apoio às atividades para onde podem levar o material coletado.
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