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Qualidade da água de reservatório paulista está comprometida, diz pesquisa

A qualidade de boa parte da água que sai da torneira na região de Sorocaba, no interior paulista, está comprometida. A constatação partiu de uma pesquisa da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (EESC/USP), que revelou que a qualidade da água do reservatório Itupararanga, tem sofrido alterações significativas, causadas pelo avançado estado de degradação de alguns de seus afluentes.

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09/07/2012 às 15:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:25 - há XX semanas
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O manancial fica na bacia hidrográfica do Rio Sorocaba/Foto: RobSabino

A qualidade de boa parte da água que sai da torneira na região de Sorocaba, no interior paulista, está comprometida. A constatação partiu de uma pesquisa da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (EESC/USP), que revelou que a qualidade da água do reservatório Itupararanga, tem sofrido alterações significativas, causadas pelo avançado estado de degradação de alguns de seus afluentes.

Localizado na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, nas proximidades dos municípios de Votorantim e Ibiúna, o manancial é estratégico no abastecimento de água e geração de energia da região.

Coleta

Para fazer a análise, os cientistas compartimentalizaram o reservatório, construído em 1911, e coletaram amostras de água para identificar os organismos e compostos presentes no manancial.

A coleta revelou a existência de comunidades de macrófitas, plantas aquáticas indicadoras de poluição, principalmente nos braços alimentados pelos córregos do Paruru, Ressaca e Campo Verde, situados próximos aos municípios de Ibiúna e Piedade - locais que recebem grande quantidade de esgoto doméstico.

Esgoto

A demonstração da pesquisa de que os braços do reservatório são atualmente os maiores contribuintes para a poluição da represa contraria a falsa percepção, presente até então, de que as áreas no entorno da represa, com cultivo de algumas culturas, seriam as grandes responsáveis pela poluição do manancial.

A maior parte dos poluentes presentes no reservatório vem dos afluentes da represa, onde se concentram indústrias de diversos setores, além de condomínios residenciais, chácaras e casas de veraneio, que despejam esgoto in natura diretamente nos rios e córregos, sem tratamento adequado.

Os resultados do estudo até o momento revelam que o nível de poluição inviabiliza os múltiplos usos do reservatório.

Com informações da Agência Fapesp

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