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Reduzir o consumo de energia é mais indicado que racionamento, diz ONS

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07/11/2014 às 9:57 • Atualizada em 31/08/2022 às 5:12 - há XX semanas
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Desligar a tomada quando os aparelhos estão inativos é uma das medidas indicadas
Foto: sxc.hu

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, afirmou na quinta-feira, 6 de novembro, que mesmo não havendo possibilidade de o país passar por racionamento nos próximos meses, é importante racionalizar o uso da energia.

Chipp explicou que, economizando energia elétrica, o brasileiro criará condições para diminuir o uso da fonte térmica, mais cara e poluente que a hídrica. Segundo ele, quando usada, a energia térmica acaba por encarecer também a conta de luz.

“A última coisa que a gente vai decretar é racionamento de energia”, afirmou Chipp durante evento promovido pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine). Ele acrescentou, no entanto, que 2015 continuará a ter tarifas elevadas até que a hidrologia esteja definida.

De acordo com o diretor do ONS, em vez de racionar energia, o mais indicado é baixar o consumo, porque, diminuindo o gasto, reduz-se a necessidade de acionamento das térmicas. “Eu sempre digo: um programa visando à economia e a evitar o desperdício [de energia] é muito bom, independentemente de a chuva estar boa ou não. Outra coisa é racionamento, que é um decreto do governo, quando não há mais recurso nenhum para atender à carga. O negócio é economizar [energia proveniente de] térmicas”, afirmou.

O início do período chuvoso torna ainda mais distante a possibilidade de racionamento. Por isso, a tendência é a situação dos reservatórios melhorar nos próximos meses, acrescentou Chipp. “Há indicações favoráveis de chuva, segundo os meteorologistas.” Segundo Chipp, para garantir que não haja racionamento no ano que vem, é necessário que os reservatórios tenham entre 30% e 35% da capacidade. "E, para que isso ocorra, basta que chova 80% da média histórica", acrescentou.

(Por Pedro Peduzzi, da Agência Brasil)

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