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Restam apenas cerca de 300 linces ibéricos no mundo

Conclusão é de um estudo do periódico Nature Climate Change, segundo o qual existem várias medidas atualmente em prática para preservar a espécie. Porém elas não serão capazes de impedir a extinção por não levarem em conta o papel das mudanças climáticas.

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26/07/2013 às 11:30 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:37 - há XX semanas
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Lince ibérico é nativo do sul da Europa e sofreu grande perda com a redução do número de coelhos na região
Foto: CSIC Andalusia Audiovisual Bank/ Héctor Garrido

Restam somente cerca de 300 linces ibéricos no mundo e as mudanças climáticas em curso podem levá-lo, em 50 anos, à extinção do felino, segundo conclusão de um estudo publicado no periódico Nature Climate Change.

De acordo com o estudo, existem várias medidas atualmente em prática para preservar a espécie. Porém elas não serão capazes de impedir a extinção por não levarem em conta o papel das mudanças climáticas.

O lince ibérico é nativo do sul da Europa e sofreu grande perda com a redução do número de coelhos na região, devido principalmente à caça promovida pelos humanos. Os coelhos são seu principal alimento.

Se os planos de preservação começarem a levar em conta o papel importante das mudanças climáticas a partir de agora, pode não ser tarde demais para salvar a espécie

Os pesquisadores investigaram os efeitos das mudanças climáticas, da disponibilidade de presas e da intervenção humana para preservar os linces ibéricos. A conclusão é que as mudanças climáticas terão um efeito negativo severo na espécie, já que irão exceder a capacidade do felino de se adaptar ou dispersar para regiões mais favoráveis do ponto de vista climático.

Erradicação da espécie

“Nossos modelos mostram que as mudanças climáticas antecipadas levarão ao rápido e dramático declínio do lince ibérico e provavelmente provocar a erradicação da espécie em 50 anos, apesar dos esforços atuais de conservação”, explicou o pesquisador Miguel Araújo, do Centro de Macroecologia, Evolução e Clima, do Museu de História Natural da Dinamarca, da Universidade de Copenhague.

“As duas únicas populações atualmente presentes não conseguirão se dispersar ou adaptar às mudanças climáticas a tempo”, completa Araújo. Ele afirma que, felizmente, se os planos de preservação começarem a levar em conta o papel importante das mudanças climáticas a partir de agora, pode não ser tarde demais para salvar a espécie.

Com informações do G1.

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