Como diz o ditado popular: "Há sempre uma luz no fim do túnel!". É o que nos fazem acreditar, cientistas, designers e demais estudiosos. O ano de 2012 foi marcado também por descobertas e criações inovadoras no âmbito da sustentabilidade. O EcoD listou seis delas, que podem auxiliar o desenvolvimento do planeta de uma forma mais ambientalmente correta.
1º Programa de monitoramento da Amazônia
Sistema proverá estimativas anuais de emissão de gases de efeito estufa (GEE) para os estados da região amazônica.
Foto: leoffreitas
Batizado de Inpe-EM, o sistema utiliza informações sobre desmatamento geradas pelos programas de monitoramento da Amazônia por satélites e proverá estimativas anuais dos GEE para os estados da região. A ideia, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é produtiva para os engajados que fazem questão de saber qual é a quantidade dos poluentes emitidos em razão do desmatamento no bioma; com qual intensidade eles são emitidos; e quais são esses gases.
2º Aplicativo para consumo consciente
O aplicativo incentiva as pessoas a consumir de forma mais consciente. E o mais legal: a doarem as economias conquistadas
Imagem: Reprodução
O aplicativo para smartphones Instead ("Em vez") incentiva as pessoas a consumir de forma mais consciente. Em vez de comer fora, que tal levar o almoço de casa para o trabalho? No lugar de ver um filme no cinema, por que não alugar? Essas são algumas economias que podem ser feitas no dia-a-dia e que, no final das contas, podem fazer grande diferença.
Além disso, quando o aplicativo é baixado, o usuário ganha acesso a uma lista de 100 ou mais instituições de caridade. Assim, ao decidir abrir mão de comprar o almoço, doações podem ser feitas, por exemplo: cinco dólares (R$ 10,00) para a entidade de sua escolha.
3º Célula de carbono como fonte energética
As células de carbono ainda são menos eficientes na absorção de energia solar
Foto: Reprodução
Cientistas da Universidade Stanford desenvolveram a primeira célula energética feita inteiramente de carbono. Diferente das placas tradicionais (rígidas), o protótipo de carbono é flexível e capaz de criar células solares que poderão ser aplicadas em diferentes superfícies, como revestimento de carros, janelas e até edifícios.
4º Bactéria como transmissora natural de corrente elétrica
O próximo passo dos cientistas será analisar o funcionamentos dessas bactérias.
Foto: Nils Risgaard-Petersen
A bactéria transmissora natural de correntes elétricas, que foi descoberta no fundo do mar, é cem vezes mais fina que um fio de cabelo e conta com apenas um centímetro de comprimento. As bactérias-cabo podem ser visualizadas apenas com o auxílio de microscópios e foram vistas pela primeira vez em 2009.
5º Teias de aranhas como possível futuro para cirurgias
A seda, conhecida por ser utilizada por insetos na fabricação de teias e casulos, também pode ser utilizado como um cabo de fibra óptica
Foto: Sxc.hu
Cientistas da França descobriram que a força e flexibilidade dos fios de seda, produzidos pelas aranhas, poderiam ser promissoras. O material pode ser utilizado como como um cabo de fibra óptica, onde a luz pode viajar através do fio com facilidade.
Uma das principais aplicações da pesquisa está na possibilidade de seu emprego em procedimentos médicos. Como as fibras de seda são capazes de transportar luz, essa competência poderia ser usada para gerar imagens dentro do corpo humano, possibilitando a realização de exames e procedimentos cirúrgicos por meio de pequenas aberturas no corpo, já que a seda é extremamente fina.
6º Biofiltros para lixões
O biofiltro é composto por colônias de bactérias comuns em solos com matéria orgânica
Fotos: Reprodução/USP
Para impedir o descarte de gases, como o metano (CH4) e o gás carbônico (CO2), no meio ambiente, pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP, desenvolveram um sistema de biofiltros capaz de oxidar e consumir o gás metano. A cobertura pode ser acoplada a um aparelho que mede a quantidade de metano oxidado, possibilitando a venda de créditos de carbono.
A capacidade do biofiltro vem da colônia de bactérias presente no aparelho, bastante comum em solos com matéria orgânica. Quando essa colônia se desenvolve ela se torna eficiente no consumo do metano, um dos gases de efeito estufa mais destrutivos.
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