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SUSTENTABILIDADE

Rio 2014: rumo a Copa e ao fim dos lixões

Em 2014 o Brasil se prepara para a Copa do Mundo, mas o ano também é muito relevante quando se trata de "lixo". Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), até agosto de 2014 os lixões devem ser extintos para dar lugar aos aterros sanitários. Mas, pelo que tudo indica, o estado do Rio de Janeiro, que vai ser palco do encerramento do maior evento futebolístico do mundo, despontou na frente, graças à redução expressiva de lixões e o crescimento dos aterros.

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30/04/2013 às 10:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 10:44 - há XX semanas
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O Rio vai encerrar a Copa do Mundo de 2014 e promete também encerrar os lixões
Foto: sxc.hu

Em 2014, o Brasil se prepara para a Copa do Mundo, mas o ano também é muito relevante quando se trata de “lixo”. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), até agosto do próximo ano os lixões devem ser extintos para dar lugar aos aterros sanitários. Mas, pelo que tudo indica, o estado do Rio de Janeiro, que vai ser palco do encerramento do maior evento futebolístico do mundo, deve despontar na frente, graças à redução expressiva de lixões e o crescimento dos aterros.

De acordo com o superintendente de Políticas de Saneamento da Secretaria de Estado de Ambiente do Rio, Victor Zveibil, o estado já chegou a ter 50 lixões e hoje conta com 17 em funcionamento, mas que representa apenas 5% dos resíduos sólidos gerados pelo o estado. Além disso, os 19 aterros sanitários já em funcionamento e mais oito em processo de construção serão suficientes para suprir as necessidades de todos os 92 municípios fluminenses.

A união entre os municípios com a criação de consórcios, por exemplo, é tida pelo superintendente como uma das razões para o fechamento dos lixões no Rio. Atualmente o estado possui cinco consórcios formalizados e oito a caminho.

“Os aterros não são para atender a um único município, pois, se não se tornam viáveis economicamente, muitas vezes voltam a ser lixão, porque as prefeituras não têm recursos para mantê-los adequadamente. Em conjunto, os municípios podem financiar essa operação terceirizada do aterro a custos menores para cada um”, explicou Zveibil à Agência Brasil.

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O lixão de Gramacho, destino da maior parte do lixo recolhido na cidade do Rio de Janeiro, fechado em em junho de 2012
Foto: Blog Sem Destino

Com o processo avançado, há quem acredite que o fechamento dos lixões é só uma das etapas. O diretor da Abrelpe, Carlos Silva Filho, acredita que é preciso viabilizar alternativas como “recuperação de matéria e aproveitamento do biogás, recuperação energética dos resíduos sólidos, reciclagem com recuperação de materiais, um sistema eficiente de separação na fonte e coleta seletiva”.

A incorporação dos catadores ao sistema de reciclagem, também deve ser trabalhado e foi defendido por Zveibel. Ele garantiu ainda que os lixões fechados serão remediados até 2016. Assim, a área deverá ser coberta com argila e grama e uma infraestrutura para captação de chorume e gás será instalada.

A legislação para a criação de aterros já está em vigor desde 2010, visto que eles só podem receber rejeitos que não podem ser reciclados ou reutilizados. O infrator que desrespeitar a lei cometerá crime federal, que prevê pena máxima de cinco anos de reclusão e multa de acordo com as sanções previstas para crimes ambientais relacionados à poluição. A pena, no entanto, não se aplica no caso do lixo doméstico.

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