Belas, mas sujas. Este parece ser um paradigma que rege grande parte das praias brasileiras, principalmente as situadas em grandes metrópoles. A solução aplicada atualmente, baseada em campanhas de conscientização e limpeza superficial feita pelos garis, mal resolve o problema. Basta um mergulho no mar ou uma escavada na areia para descobrir que uma boa parte dos detritos escapa à coleta tradicional.
Para solucionar a questão, a prefeitura do Rio de Janeiro pretende apostar na tecnologia. Ao longo deste verão, em que a frequência às praias promete aumentar com os termômetros beirando os 40ºC, um robôzinho será testado nas areias cariocas a fim de verificar sua eficiência na remoção dos resíduos deixados pelos banhistas.
Aliado
A tecnologia, contudo, não é novidade no auxílio da limpeza das praias cariocas. A prefeitura utiliza atualmente tratores Gama-Cobra, mas estes alcançam apenas uma profundidade de 12 centímetros. Outra vantagem do carrinho alemão é que este é capaz de higienizar e revolver a areia, aumentando a oxigenação e, assim, sua qualidade. Além disso, o Beach Tech promete ser eficiente até mesmo para remover resíduos provenientes de vazamentos de óleo.
Se passar no teste, o equipamento será alugado pela secretaria municipal de Conservação. No entanto, a prefeitura desconhece a quantidade de equipamentos necessário e o total a ser gasto no projeto. O preço de compra do Beach Tech varia de R$ 300 mil a R$ 600 mil.
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