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SUSTENTABILIDADE

Rio de Janeiro e São Paulo avançam nas políticas para crianças e jovens, aponta ONU

Entre os maiores avanços do Rio de Janeiro estão a redução da taxa de homicídios entre adolescentes e o aumento do percentual de crianças e adolescentes com deficiência tendo acesso a escola regular. Já em São Paulo, os principais destaques são a ampliação da cobertura de pré-natal e o crescimento no número de matrículas na escola regular de crianças e adolescentes com deficiência. Os dados são do Unicef.

• 01/06/2012 às 14:00 • Atualizada em 09/09/2022 às 6:49 - há XX semanas

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Os direitos das crianças e jovens devem seguir o Estatuto/Foto: Prefeitura de Sete Lagoas

As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo avançaram nos indicadores relacionados à infância e adolescência, segundo a iniciativa Plataforma dos Centros Urbanos. Os dados são do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), agência da ONU responsável pelo levantamento.

Entre os maiores avanços do Rio de Janeiro estão a redução da taxa de homicídios entre adolescentes, passando de 38% em 2008, para 30,9% em 2010; o aumento do percentual de crianças e adolescentes com deficiência tendo acesso a escola regular (de 33,9% em 2008, para 52,4% em 2011); e a ampliação da cobertura dos programas de atendimento à saúde da família (de 22,6% em 2008 para 62,3% em 2011).

Já em São Paulo, os principais destaques são a ampliação da cobertura de pré-natal, passando de 73% das gestantes em 2008 para 77% em 2011; o crescimento no número de matrículas na escola regular de crianças e adolescentes com deficiência (de 11.365 estudantes em 2008, para 12.732 em 2011); e o aumento de 38% no número de Centros de Referência de Assistência Social no período.

Segundo o representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, os avanços registrados pela iniciativa, tanto no Rio quanto em São Paulo, são significativos, mas as grandes cidades enfrentam desafios a ser vencidos.

"É necessário reunir todos os esforços para a reversão do quadro de desigualdades que ainda persistem nas grandes cidades. Milhares de meninas e meninos ainda são excluídos por sua idade, renda, condição pessoal, deficiência, gênero, orientação sexual, raça ou etnia. Essa é uma pauta que deve ser assumida como prioridade pelos diferentes setores da sociedade, sobretudo pelos candidatos a prefeito e vereadores nas eleições de 2012″, destacou Stahl.

A Plataforma

Criada em 2008, a Plataforma dos Centros urbanos tem como objetivo diminuir as desigualdades entre as crianças e jovens que moram em comunidades carentes e outras regiões das cidades. Todos os direitos prezados pela ação são de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Gary também frisou que um dos papéis do Unicef, ao trabalhar em centros urbanos, é articular autoridades locais, empresas, mídia, organizações sociais, incluindo as lideranças comunitárias e os próprios adolescentes para garantir direitos.

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