Poluição intensa apelidou São Paulo de Cidade Cinza
Foto: gaf.arq
Um decreto, publicado na quarta-feira, 24 de abril, pelo governo do Estado de São Paulo enrijeceu os parâmetros de qualidade medidos na região metropolitana da capital. Até então, os padrões seguidos no estado, definidos há 20 anos, eram até três vezes mais brandos do que os estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A nova medida, em consonância com as regras do órgão mundial, possibilitará, por exemplo, a reclassificação da qualidade do ar de um dia considerado “bom”, pelos padrões antigos, para “regular”.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que a qualidade avaliada como aceitável de poeira (material particulado) é de 150 mg/m³ por dia. Com as novas regras, essa medida vai, inicialmente, até o limite diário de 120 mg/m³ para o material particulado.
Além do material particulado, o decreto visa, especialmente, o dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, ozônio e chumbo. O órgão informou que essas medidas serão novamente reavaliadas e adotados critérios ainda mais rígidos posteriormente.
Um relatório da Cetesb, divulgado na última semana, constatou que a poluição de ozônio é a pior da década em São Paulo: ano passado, foram 98 dias que o poluente alcançou níveis inadequados pelos padrões antigos. A substância oxida a mucosa das vias respiratórias, diminuindo nossas defesas contra infecções e agravando crises de asmas, sinusites, amidalites, rinites e bronquites.
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