Paulistanos sofrem com o calor durante o inverno
Foto: Zé Carlos Barretta
Por Agência Brasil
Ondas de calor e eventos climáticos extremos vêm se tornando regra nos últimos anos. Na capital paulista, a temperatura máxima registrada no domingo, 9 de setembro, de 33,1°C, foi a maior já anotada durante um inverno, desde o início das medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em 1943. Os termômetros da estação convencional do instituto, que fica na zona norte, mostraram que a temperatura se igualou à maior verificada, em 1955, quando os termômetros também haviam alcançado 33,1°C.
Nas estações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) as temperaturas foram ainda maiores, com máxima de 35°C na zona leste da cidade. A umidade relativa do ar variou entre 21 e 30%, fazendo com que a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) decretasse estado de atenção. De acordo com Thomaz Garcia a média das temperaturas máximas para o mês de Setembro é 24,4°C.
O meteorologista explica que as altas temperaturas têm como causa uma massa de ar quente e seco que predomina sobre grande parte do Brasil, sobretudo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, ocasionando um bloqueio atmosférico. Esse fenômeno, segundo ele, inibe a formação de nuvens, deixando o ar seco e impedindo que os sistemas frontais – aqueles que provocam as chuvas – avancem.
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