O publicitário participou do encontro Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade.
Foto: Divulgação
"Se quisermos mudar o padrão de consumo, temos que falar com as mulheres, são elas que decidem". As palavras são do presidente do Grupo ABC, o publicitário Nizan Guanaes, que apontou o século 21 como o momento das mulheres. Ele foi o palestrante convidado para o encontro da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade, que reuniu cerca de 200 participantes engajadas em mudar os atuais padrões de consumo, as relações de trabalho e os modelos de negócios. O evento foi realizado na quinta-feira, 25 de outubro, em São Paulo.
Segundo Guanaes, a participação das mulheres no desenvolvimento sustentável é fundamental. "A tarefa do século é tornar o mundo mais sustentável e não há ninguém mais indicado para essa tarefa do que a dona dessa casa - a mulher", frisou o publicitário, que brincou com a plateia: "Acredito que vocês podem mudar o mundo".
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu início a reunião.
Foto: Marcelo Camargo/ ABr
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que deu início a reunião e participou das discussões durante o dia, considerou que a inserção igualitária da mulher na sociedade pode caracterizar políticas públicas. "Se a sociedade se organiza para demandar a equidade de gênero, isso se transforma em políticas públicas".
O grupo foi criado em 2011 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para mobilizar mulheres em cargos de liderança nas esferas pública e privada, com ou sem fins lucrativos.
Cerca de 4% das empresas brasileiras são lideradas por pessoas do sexo feminino, segundo a atual presidente da empresa Masisa no Brasil, Marise Barroso. Para ela, o equilíbrio entre homens e mulheres na administração de empreendimentos pode auxiliar em ideias importantes para alcançar a sustentabilidade.
"Quando entrei [na Amanco, local em que trabalhou anteriormente], 100% dos funcionários eram homens. Deixei a empresa com 50% da diretoria e 27% dos empregados compostos por mulheres. "A mulher agrega coisas essenciais para esse objetivo: a empatia, a capacidade de formar e de fazer acontecer", opinou Marise.
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