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Seres de superfície, recifes de corais são descobertos em grandes profundidades

Recifes de corais situados no Nordeste da Austrália estão intrigando os cientistas. Isso porque uma equipe da Universidade de Queensland anunciou ter encontrado formações de corais a 125 metros de profundidade. Conhecidos por se formarem em águas rasas, os recifes de corais mais profundos encontrados anteriormente não passavam dos 70 metros da superfície da água, segundo os especialistas.

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04/01/2013 às 14:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:44 - há XX semanas
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Recifes de corais sao conhecidos por se formarem em aguas rasasFoto: hisglasswork

Recifes de corais situados no Nordeste da Austrália estão intrigando os cientistas. Isso porque uma equipe da Universidade de Queensland anunciou ter encontrado formações de corais a 125 metros de profundidade. Conhecidos por se formarem em águas rasas, os recifes de corais mais profundos encontrados anteriormente não passavam dos 70 metros da superfície da água, segundo os especialistas.

Os pesquisadores buscam desvendar alguns mistérios, como a possibilidade de realizar a fotossíntese, presentes em algumas algas encontradas, e como os corais se reproduzem a tal profundidade

O grupo liderado pelo australiano Ove Hoegh-Guldberg fez a descoberta graças a ajuda de um robô submarino que mapeava a Grande Barreira de Coral atráss de novas espécies. Agora, os pesquisadores buscam desvendar alguns mistérios sobre o surgimento dessas colônias. Um deles é a possibilidade de realizar a fotossíntese, presente em algumas algas encontradas mesmo na escuridão em que vivem.

Outro fato que intriga os pesquisadores é como os corais conseguem se reproduzir em tal profundidade. A luz da lua é a principal responsável por orientar os seres marinhos na desova que origina novos corais, levando os pesquisadores a, até mesmo, observarem a reprodução simultânea a milhares de quilômetros de distância.

Hoegh-Guldberg declarou que espera em breve encontrar as respostas para esses questionamentos, mas que, provavelmente, os recifes descobertos devem funcionar de modo ainda desconhecido pela ciência.

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