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Setor energético: conheça o panorama atual do Japão, EUA, UE e Brasil

Incentivo à energia limpa, uso de petróleo como uma das principais fontes de energia, investimentos para a captura e armazenamento de carbono e projetos de sistema de transmissão por meio de usinas hidrelétricas. Quando o assunto é setor energético, as ações dos países oscilam entre atitudes mais e menos sustentáveis.

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04/04/2013 às 17:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 7:30 - há XX semanas
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Incentivo à energia limpa, uso de petróleo como uma das principais fontes de energia, investimentos para a captura e armazenamento de carbono e projetos de sistema de transmissão por meio de usinas hidrelétricas. Quando o assunto é setor energético, as ações dos países oscilam entre atitudes mais e menos sustentáveis.

Enquanto a União Europeia está investindo em programas de energia limpa, por exemplo, cerca de 66% da população norte-americana apoia a proposta de extensão do gasoduto Keystone XL. Saiba mais sobre o panorama autal dos investimentos na área de energia do Japão, dos EUA, da União Europeia e do Brasil:

  • Japão

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Japão enfrenta escassez de energia desde o fechamendo dos reatores nucleares, ocasionado pela catástrofe de Fukushima
Foto: M1K3Y

No dia 2 de abril, o governo japonês aprovou uma proposta que pretende incentivar a inovação e modernização da rede de energia do país, já que o setor tem enfrentado grandes problemas desde o fechamento de quase todas as usinas nucleares após o terremoto e tsunami de março de 2011, que causou um acidente nuclear na usina de Fukushima Daiichi.

A energia solar, por exemplo, tem possibilidade de desenvolver um papel significativo durante essa restruturação do setor energético. O documento aprovado prevê a destinação de mais de R$2 bilhões. O país, que pretende aproveitar o aumento de tarifas para garantir preços acima do mercado, também deseja investir em outras energias renováveis, como eólica e geotérmica. Segundo o governo japonês, a reabertura das atividades nucleares só serão permitidas caso sejam desenvolvidas regras mais rigorosas para as usinas.

  • Estados Unidos

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Ambientalistas se opõem à proposta de extensão do gasoduto Keystone XL
Foto: 350.org

Nos Estados Unidos segue o debate sobre o uso de petróleo como uma das principais fontes de energia do país. Uma pesquisa divulgada no dia 2 de abril revelou que 66% da população norte-americana apoia a proposta de extensão do gasoduto Keystone XL. O projeto sugere o transporte de 800 mil barris de petróleo por dia do Canadá para o estado do Texas. O governo americano ainda está analisando o caso. A ação seria a extensão do gasoduto TransCanada da Keystone, concluída em 2012.

O governo canadense e as empresas petrolíferas alegam que o projeto irá gerar empregos na construção civil e facilitar o fluxo de petróleo. Já os ambientalistas se opõem à proposta e defendem que o projeto vai dificultar o afastamento dos EUA desse tipo de combustível, além de expandir a produção de petróleo no Canadá.

A mesma pesquisa aponta que 69% dos norte-americanos acreditam nas mudanças climáticas, porém, apenas 42% dos entrevistados acham que as alterações do clima são de responsabilidade do homem.

  • União Europeia (UE)

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UE investe em programas de energia limpa
Foto: __LakwatserO__

A União Europeia (UE) anunciou a segunda fase de seu projeto de investimentos NER300 para captura e armazenamento de carbono (CCS) e os programas de energia limpa. A primeira etapa, no valor de € 1,2 mil milhões, foi financiado por 23 empreendimentos renováveis. Já a segunda está prevista para ser viabilizada por meio da venda de créditos de carbono, custando cerca de € 450 milhões - valor baseado pelos preços do dia 2 de abril.

Com isso, o debate sobre a eficácia do mercado de carbono europeu foi reaberto. Novos dados mostram que as emissões dos setores industriais caíram 1,4%, independentemente do estado atual do mercado. A votação sobre reformas para impulsionar o baixo preço do carbono será realizada no final de abril.

Saiba mais sobre o programa NER300 (em inglês)

  • Brasil

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Usina Hidrelétrica de Belo Monte está prevista para operar a partir de janeiro de 2017
Foto: minplanpac

O setor elétrico brasileiro deverá receber investimentos de R$14,6 bilhões nos próximos cinco anos para novos projetos de transmissão elétrica, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A ação, que é referente ao Programa de Expansão da Transmissão (PET) 2013-2017, representa investimentos em linhas e subestações, com destaque para o sistema de transmissão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, prevista para operar a partir de janeiro de 2017.

Representantes de distribuidoras de energia da Guatemala, país responsável em promover leilões para a contratação de energia, visitarão o Brasil ainda em abril, com o objetivo de conhecer e entender a operacionalização dos contratos decorrentes das licitações e as garantias financeiras. Após o contato com o modelo brasileiro, as empresas da Guatemala pretendem aprimorar o sistema dos próximos eventos que serão realizados no país da América Central.

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