Fachada do Novotel, em São Paulo. Fotos: Divulgação
Situado próximo a Ponte Estaiada, um dos cartões postais de São Paulo, o Novotel Morumbi registrou uma redução de 80% dos gastos com eletricidade, água e gás (R$ 71 mil por ano), além de evitar a emissão de 124 toneladas de CO2 desde que passou a implantar um sistema de aquecimento solar.
Em 2009, o hotel quatro estrelas pertencente ao grupo Accor passou a aproveitar a radiação proveniente do sol para aquecer a água utilizada em suas dependências, atendendo a cinco mil hóspedes mensalmente. Antes disso, o empreendimento utilizava aquecedores a gás GLP.
Foram utilizados 93 painéis solares, que cobrem uma área de 149 m² da face norte do telhado do prédio
A transição do sistema antigo para o novo demorou 90 dias e aconteceu com o hotel em pleno funcionamento, porém, não causou transtornos aos hóspedes. “Em momento algum houve interrupção do fornecimento de água. Apenas quando estava 100% implantado, o aquecedor solar foi interligado à rede de distribuição”, explicou o chefe da manutenção e segurança do Novotel Morumbi, Wellington Fagundes dos Santos.
O funcionamento da nova tecnologia escolhida pelo hotel consiste em coletores que utilizam a energia solar para o pré-aquecimento da água, que posteriormente é enviada a reservatórios. Quando utilizada pelos usuários, a água passa pelas bombas de calor.
Para atender toda a demanda dos 190 quartos foram utilizados 93 painéis solares, que cobrem uma área de 149 m² da face norte do telhado do prédio. No andar logo abaixo, ficam o reservatório de 12 mil litros, cinco bombas de calor e um sistema de controle.
Para adquirir a solução ecoeficiente, foram investidos R$ 240 mil. Além do retorno financeiro, a não agressão ao meio ambiente pesou no momento da escolha da tecnologia solar.
“O sistema já atendeu nossas expectativas. Desde a implantação, monitoramos e estudamos o desempenho do aquecedor em busca do máximo de eficiência possível”, destacou Fagundes.
O empreendimento enfatizou que, para receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, as cidades-sede brasileiras precisam melhorar não somente os estádios, mas também a infraestrutura, o que inclui a rede hoteleira.
"O evento é uma oportunidade que os hotéis têm para modernizar suas instalações e oferecer maior conforto aos hóspedes, melhor ainda se forem adotadas soluções sustentáveis e com redução de custos."
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