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SUSTENTABILIDADE

Sítio produtor de laticínios, flores e frutas é exemplo de sustentabilidade no Ceará

Um sítio onde o gado tem alimentação balanceada, a água da propriedade é filtrada e todas as dependências são cuidadosamente limpas, diariamente. Lá também há reciclagem e aproveitamento de resíduos sólidos, e já tem um projeto para instalação de energia eólica e solar. Assim é o Sítio Rio Negro, situado na Serra de Guaramiranga, distante 120 km de Fortaleza, no Ceará, sede de um projeto de atividades produtivas consorciadas.

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04/12/2012 às 11:05 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:51 - há XX semanas
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Sítio adota uma série de atitudes ambientalmente corretas
Foto: Divulgação

Um sítio onde o gado tem alimentação balanceada, a água da propriedade é filtrada e todas as dependências são cuidadosamente limpas, diariamente. Lá também há reciclagem e aproveitamento de resíduos sólidos, e já tem um projeto para instalação de energia eólica e solar. Assim é o Sítio Rio Negro, situado na Serra de Guaramiranga, distante 120 km de Fortaleza, no Ceará, sede de um projeto de atividades produtivas consorciadas.

Fruto da perseverança da nutricionista paulista Michaela Demétrio e do marido, o cearense Plauto Demétrio, o Sítio Rio Negro iniciou suas ações como referência no cultivo de flores na região.

O projeto teve início quando Michaela, recém-chegada de São Paulo e decidida a investir na atividade, começou a buscar informações sobre o assunto. Ela chegou a visitar Holambra (SP), conhecida como "Cidade das Flores", para conhecer mais sobre cultivo e produção. De volta ao Ceará, procurou o Sebrae no estado para mapear os possíveis fornecedores de mudas de antúrio. Em um ano e meio, as duas mil mudas plantadas já estavam prontas para o mercado. Foi quando a empresária descobriu a maior dificuldade da floricultura no Ceará: encontrar vazão para a produção.

Em breve, o sítio deverá contar com energia eólica e solar.

“Na verdade, o cearense não tem a cultura de comprar rosas e flores e, muitas vezes, nem sabe a diferença entre elas,” explicou à Agência Sebrae. Para mudar essa mentalidade, Michaela juntou-se a outros produtores da Serra, que cultivam plantas ornamentais e tropicais, além de gypsophila e orquídeas. Assim começou a Guará Flora, cujo manejo é totalmente orgânico.

A produção dos associados ocupa uma área de 25 mil m², empregando diretamente 11 pessoas. “O nosso objetivo maior, além de conhecer mais sobre a atividade, é educar o consumidor e mostrar que esse tipo de cultura é viável”, reforçou. Para tanto, ganharam espaço iniciativas como a venda de flores nos supermercados. Do Sebrae, os floricultores têm recebido apoio técnico, com a vinda de consultores do Sul do país.

Mas, o cultivo de antúrios é apenas uma das atividades do Sítio Rio Negro. A propriedade investe também na plantação de frutas cítricas e criação de gado leiteiro. Com a consultoria do Sebrae, por meio do Sebraetec, o sítio está produzindo queijo coalho, minas frescal, ricota cremosa, doce de leite e iogurte natural, tudo sem aditivos químicos.

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