As pranchas de agave sã funcionais, leves além de verdadeiras obras de arte
Foto: Reprodução
A paixão pelo surf e a natureza levou o designer carioca Thomas Scott a buscar uma melhor relação entre o surf e o meio ambiente por meio de suas pranchas de agave (um gênero de planta) e outros materiais. A sua história se transformou em um curta-metragem assinado pela Capim Filmes, produtora do Rio de Janeiro.
O filme intitulado Agave Sufboards mostra a trajetória do shaper (quem confecciona pranchas) e designer, desde 2004. Ele testou outras matérias-primas naturais para confeccionar pranchas, na tentativa de eliminar a utilização de materiais que trazem danos ao meio ambiente, a exemplo do poliuretano.
Segundo o shaper, vários surfistas se preocupam com causas ambientais, mas esquecem de que as pranchas convencionais não são ecologicamente “corretas”, explicou no site Alma Surf.
Um dos materiais escolhidos por Scott foi a agave, uma planta mexicana que surgiu para ele como uma alternativa à madeira balsa, normalmente apreciada por ser leve.
Além de serem pranchas funcionais e quase tão leves quanto uma de material tradicional (só 30% mais pesada), as pranchas de agave são verdadeiras obras de arte.
Mesmo com dificuldades para encontrar o material no Rio de janeiro, Scott produz as pranchas em pequena escala, experimentando e testando outras matérias-primas naturais como o miriti, espécie de madeira proveniente da palmeira típica da Amazônia.
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