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Tampinhas de metal viram obras de arte nas mãos de artista do Rio

O artista plástico carioca Alfredo Borret viu nesses materiais uma boa ferramenta para expressar a sua arte e, ao mesmo tempo, poupar um pouco o meio ambiente de mais resíduos. Desde 2012, ele reproduz paisagens do Rio de Janeiro e obras de arte de grandes mestres no reduzido espaço das tampinhas de garrafas. Mais de 19 telas já foram produzidas, o que significou cerca de 13 mil tampas a menos nas ruas.

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28/08/2013 às 8:43 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:31 - há XX semanas
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Paisagens do Rio de Janeiro, como o cartão-postal Cristo Redentor, são produzidas no reduzido espaço das tampinhas de garrafas
Fotos: Divulgação

Ao contrário do que vemos com as latinhas de cerveja e refrigerante, que têm percentual de reciclagem superior a 90% no Brasil, as tampinhas desses produtos não costumam ter o mesmo reaproveitamento e acabam descartadas nas ruas de nossas cidades.

Mas o artista plástico carioca Alfredo Borret viu nesses materiais uma boa ferramenta para expressar a sua arte e, ao mesmo tempo, poupar um pouco o meio ambiente de mais resíduos. Desde 2012, ele reproduz paisagens do Rio de Janeiro e obras de arte de grandes mestres no reduzido espaço das tampinhas de garrafas.

Cada quadro leva, em média, 702 tampinhas

“Trabalho com um tipo resíduo que está fora do radar da reciclagem, a tampinha de metal. Após ver as pequenas tampinhas transformadas em arte, as pessoas despertam um novo jeito de pensar esse tipo de lixo. Precisamos mudar nossos hábitos e a forma como vivemos e interagimos com o meio ambiente. Gastamos muito dinheiro com a limpeza urbana e grande parte desse recurso poderia ser aplicado em outras áreas como saúde e educação. Despertar um olhar mais consciente para os resíduos sólidos é o grande objetivo”, destacou Borret.

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Cada quadro leva, em média, 702 tampinhas para ser produzido

Menos 13 mil tampas nas ruas

O artista usa sua habilidade para dar vida nova aos resíduos sólidos desde 2007, quando passou a fazer ímãs de geladeira com imagens dos cartões postais e times de futebol do Rio. Os artesanatos eram distribuídos gratuitamente aos turistas que visitavam a "Cidade Maravilhosa" e também em palestras realizadas nas escolas. Como voluntário, Borret faz oficinas que ensinam crianças e adultos a reaproveitar as famosas tampinhas de metal transformando-as em ímãs de geladeira.

Em 2011, o artista foi premiado pelo jornal O Globo no concurso aniversário do Rio, com as conhecidas Ecotampas (artesanatos feitos com tampinhas). Segundo Alfredo Borret, cada quadro leva, em média, 702 tampinhas. Ao todo ele já produziu 19 quadros, retirando das ruas e reaproveitando mais de 13 mil tampas.

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