A psicóloga clínica Meg Jay tem um recado audacioso para os jovens de 20 e poucos anos: ao contrário da crença popular, os seus 20 anos não são uma década perdida. Nesta apresentação provocativa, Jay aponta que não é porque o casamento, trabalho e filhos costumam ser realizados mais tarde, que o planejamento venha ficar para depois. Ela dá três conselhos de como esses jovens adultos podem reivindicar sua vida adulta na década decisiva de suas vidas.
Meg conta que sua primeira paciente, Alex, apareceu em sua clínica quando ambas tinham 20 e poucos anos, e estava ali apenas para falar sobre problemas com rapazes. "‘Os trinta são os novos vinte’, diria Alex, e ao meu ver, ela tinha razão. Começou-se a trabalhar mais tarde, casar mais tarde, ter filhos mais tarde, até mesmo morrer mais tarde. Assim como Alex e eu, aqueles de vinte e poucos anos tinham tempo de sobra”.
Porém, com o alerta do supervisor, Meg percebeu que isso não era verdade. “Sim, as pessoas se estabilizam mais tarde do que costumavam, mas isso não tornava os 20 anos de Alex um tempo de inatividade de desenvolvimento. Isso tornava esses anos um momento de desenvolvimento perfeito, e estávamos lá estragando tudo. Foi quando percebi que este tipo de negligência benigna era um problema real, e tinha consequências reais, não apenas para Alex e sua vida amorosa, mas para a carreira e as famílias e o futuro de todos os jovens de 20 e poucos anos por aí afora.”
Por fim, a psicóloga dá três conselhos aos jovens que estão nessa fase da vida: adquirir capital de identidade; usar os laços frágeis de relacionamentos; e escolher a família que vai ter antes mesmo de formá-la. “Não se defina pelo que não sabia ou não fez. Você está decidindo sua vida agora mesmo”, conclui.
Assista abaixo à palestra na íntegra (para ver com legenda em português, seleciona a opção ao lado do play):
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