O engenheiro físico Topher White tem 31 anos e nasceu em São Francisco, na Califórnia (EUA). Em uma viagem à Indonésia, em 2011, ele conheceu a floresta tropical de Bornéu. Ao se deparar com a ação de desmatadores, teve a ideia de reutilizar smartphones para monitorar a ação dos madeireiros.
Ao retornar para os EUA, Thoper conseguiu arrecadar US$ 167 mil por meio de um crowdfunding (financiamento coletivo) e fundou a startup "Rainforest Conection".
"Só agora nos demos conta de que o desmatamento tem efeitos terríveis sobre o planeta. Ele emite mais CO2 do que todos os meios de transporte juntos: carros, ônibus, trens", observa o jovem.
O sistema desenvolvido por Thoper reutiliza smartphones que seriam jogados no lixo e coloca esses aparelhos nos topos das árvores. Os celulares são equipados com pequenas placas de energia solar recicladas e têm microfones que captam o som da floresta. Quando um capta o som de uma motosserra, envia um alerta e um dos guardas florestais corre até o local para impedir o corte.
Proteger para sobreviver
No Brasil, o projeto é implantado na Floresta Amazônica em parceria com 50 índios da etnia tembé. "Para eles, o desmatamento é uma ameaça existencial. Ou eles protegem a floresta ou todo o seu estilo de vida será destruído. Se pudermos mostrar que as pessoas estão interessadas nisso, poderemos gerar receita para aqueles que estão na floresta tentando protegê-la", destaca Thoper.
Em apresentação no TEDxCERN, realizado na região de Genebra (Suíça) em setembro de 2014, Topher White dá mais detalhes de sua invenção:
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