Mais de 13 bilhões de embalagens cartonadas serão produzidas anualmente com a nova matéria-prima
Imagem: Divulgação
A Tetra Pak®, líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, anunciou nesta segunda-feira, 28 de abril, que todas as embalagens produzidas no Brasil utilizarão o polietileno de baixa densidade (LDPE) feito a partir da cana-de-açúcar, nas camadas protetoras. Combinado ao papel, o biopolímero aumenta o porcentual de materiais renováveis na embalagem para até 82%.
A partir desse mês, todas as embalagens produzidas no Brasil e fornecidas para os mais de 150 clientes da Tetra Pak® no país terão o plástico de fonte renovável em sua composição. Isso significa, segundo a companhia, que mais de 13 bilhões de embalagens cartonadas serão produzidas anualmente com a nova matéria-prima.
"Acreditamos que o uso de recursos renováveis é a melhor maneira de proteger o futuro frente ao desafio global de uma crescente escassez de matérias-primas de origem fóssil. Este lançamento é também um passo importante para atingirmos nossa ambição de desenvolver uma embalagem 100% renovável", destaca Charles Brand, vice-presidente de Marketing e Gestão de Produtos da Tetra Pak®.
Produzido pela Braskem, uma das maiores produtoras de biopolímeros do mundo, o LDPE de base biológica usada nas embalagens da Tetra Pak® tem as mesmas propriedades físicas e químicas do polietileno tradicional, derivado de combustível fóssil.
Alternativa sustentável
Segundo Alexandre Elias, diretor de Produtos Químicos Renováveis da Braskem, mais do que uma solução inovadora, o uso do plástico verde oferece aos consumidores uma alternativa de embalagem sustentável. "Trabalhando em conjunto com a Tetra Pak®, atendemos a demanda da indústria de embalagem e as necessidades dos consumidores, que estão cada vez mais conectados e conscientes", afirma Alexandre.
De acordo com Eduardo Eisler, vice-presidente de Estratégia de Negócios da Tetra Pak®, o objetivo da empresa com este lançamento é fornecer aos clientes e consumidores inovações que agreguem valor com custo competitivo, funcionalidade e desempenho ambiental.
Inicialmente o mercado brasileiro foi priorizado, mas o fornecimento deve ser ampliado para outros mercados no futuro.
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