Para reduzir as emissões de carbono e evitar mudanças drásticas no clima, as pessoas deveriam reduzir a carga de trabalho e se divertir mais. A complicada tarefa em favor do equilíbrio ambiental é proposta por um estudo do Center for Economic Policy and Research.
Os pesquisadores concluíram que, se os países em desenvolvimento adotarem o modelo europeu de trabalho (jornada trabalhista mais flexível e mais lazer) ao invés do americano (concentrado no trabalho com pouco tempo de férias), as emissões de gases do efeito estufa, e o aumento posterior da temperatura, cairiam pela metade até 2100.
De acordo com o economista David Rosnick, autor do estudo, a relação entre trabalho e emissões é complexa, mas claramente compreendida. “É claro que reduzir os níveis de consumo, mantendo todo o resto constante, reduziria as emissões de gases de efeito estufa", declarou a EU News. A ideia é que fábricas e outros locais de trabalho consomem grandes quantidades de energia. Assim, cortando a produção e as horas de trabalho, haveria menos dióxido de carbono para a atmosfera.
Produção
No entanto, o próprio autor alerta que o estudo possui uma grande falha: não é previsível como as pessoas gastam o seu tempo de lazer. Se elas estão relaxando em casa, então as emissões seriam menores, mas se elas voam para algum lugar distante, o consumo cresce bem mais.
Rosnick acrescenta ainda que menos horas de trabalho não precisa significar menos eficiência. Como o aumento tecnológico, devemos ser capazes de produzir o mesmo volume em poucas horas, enquanto cortamos o aumento da temperatura em pelo menos 1,3 graus centígrados.
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